O município de Chapecó, no Oeste catarinense, concentra o número mais alto de casos ativos de coronvírus em Santa Catarina. São 1.137 pacientess em tratamento na cidade, segundo dados do governo estadual dessa quinta-feira (25). O número representa 24,1% dos 4.717 em tratamento. Significa que um, em cada quatro casos ativos no Estado, reside na cidade.
O levantamento da NSC é baseado em dados oficiais divulgados diariamente pelo governo do Estado, via Secretaria de Estado de Saúde. Os números são os mesmos encaminhados diariamente ao Ministério da Saúde.
Desde o início da pandemia, contraíram a doença 2.360 moradores do município e 10 perderam a vida. O total de casos ativos na maior cidade do Oeste de SC é, também, 2,2 vezes maior do que o de Joinville, que registra 518 pacientes em tratamento. Logo atrás vêm Balneário Camboriú (358), Blumenau (277), Florianópolis (125), Xanxerê (111), Itajaí (108). Os demais municípios apresentam menos de 100 casos ativos.
Segundo dados divulgados pela prefeitura, há 1.487 pacientes ativos no município, 346 a mais do que o número divulgado pelo governo estadual. Desses, 10 estão em leitos de UTI, quatro hospitalizados em enfermaria e o restante em isolamento domicialiar. Essa diferença ocorre porque há uma demora no abastecimento de informações entre os sistemas.
Já o repentino aumento de infectados na cidade ocorre, segundo a prefeitura, em virtude da testagem em larga escala de profissionais da agroindustria. Muitas pessoas estavam infectadas, mas ainda não tinham realizado os testes. Os examos começaram a ser aplicados há uma semana, exatamente, em cumprimento ao Termo de Ajuste de Conduta, acertado entre empresas do ramo, Ministério Público Federal e Ministério Público do Trabalho.
Pessoas com anticorpos contra Covid-19
A prefeitura de Chapecó iniciou na última quarta-feira (24), uma pesquisa científica com testes rápidos para detecção de anticorpos contra de coronavírus em moradores de todos os bairros da cidade. A pesquisa tem como meta realizar 2.322 testes em um período de seis semanas. A pesquisa, segundo informações da prefeitura, objetiva ampliar os serviços já ofertados e dar mais segurança na tomada de decisões que envolvem o retorno de atividades cotidianas da população.
Fonte: NSC