Um ato pró-democracia organizado por torcidas de clubes de futebol teve confronto entre manifestantes e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e entre manifestantes e policiais na Avenida Paulista, região central de SP, neste domingo (31).
A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar o grupo, que revidou com pedras. Até por volta de 14h35, não havia informações sobre feridos. Pelo menos três torcedores foram detidos pela Polícia Militar (PM) e levados à uma delegacia da região.
Por volta de 13h, torcedores do Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos, que se manifestavam contra o fascismo, entraram em confronto com simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que também realizam ato no local em favor da reabertura do comércio durante a pandemia.
A Polícia Militar (PM) usou bombas de efeito moral para dispersar essa confusão entre torcedores e bolsonaristas e fez um cordão de isolamento entre os dois grupos que estavam entre o Masp e a Fiesp.
Por volta das 14h, ocorreu novo confronto, dessa vez entre policiais militares e torcedores. Os PMs voltaram a atirar bombas de efeito e os torcedores arremessaram pedaços de paus e pedras nos policiais. A PM passou a usar gás lacrimogêneo e a atirar balas de borracha para afastar os manifestantes ligados às torcidas.
Segundo a PM, um grupo da Gaviões da Fiel, torcida organizada do Corinthians, entrou em confronto com um grupo rival, e policiais militares intervieram com bombas de efeito moral para dispersar o tumulto. A Polícia Militar não soube informar se o grupo rival era de outra torcida ou de apoiadores de Bolsonaro, que se encontram perto do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Segundo a PM, pessoas usando camisetas amarelas e simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro também estavam circulando pela região. Por esse motivo, existia o risco de tumulto entre os manifestantes. Entre os atos que ocorriam perto da Avenida Paulista tem os que pedem a reabertura do comércio durante a pandemia.
Fonte: G1