A saudade que os torcedores estão de ver seus times de maneira presencial pode ser inexplicável após quase sete meses de pandemia no Brasil. Em alguns estádios, os prédios que ficam próximos dão visão para o gramado. Em outras situações, o que serve de “arquibancada” são as árvores.
Um torcedor da Chapecoense deu seu jeito – meio inusitado – para acompanhar o time de coração contra o Botafogo-SP, nesta terça-feira, na Arena Condá, pela 14ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Juliano Silva subiu em uma árvore que fica colada ao estádio do Verdão do Oeste e… colocou uma máscara com óculos, nariz e bigode falsos para disfarçar sua identidade.
O ilustre torcedor é conhecido pela Chape, e não é de hoje. Juliano virou um “mascote” do time em 2011, quando andava mal vestido pela arquibancada e proferia palavrões na Arena Condá. Nos treinos, buscava as bolas que iam para longe e acabou “adotado” pelos jogadores e comissão técnica, que deram roupas, utensílios de higiene e uniformes do clube.
Na época, ele passou a integrar a rotina dos treinos, ter acesso ao estádio, participar de confraternizações dos jogadores e até acompanhá-los em programas de televisão.
Com a pandemia, assistir aos jogos da Chapecoense na Arena Condá têm sido “artigo de luxo” para jornalistas e pessoas que trabalham na partida… ou para quem sobe na árvore em volta do estádio.
FONTE:GloboEsporte