A taxa de desocupação no País ficou em 12,4% em junho, um aumento de 1,7 ponto porcentual em relação ao resultado de maio, quando estava em 10,7%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego cresceu na passagem de maio para junho em todas as grandes regiões: de 11,2% para 13,2% no Nordeste; de 10,9% para 12,9% no Sudeste; de 11,4% para 12,4% no Centro-Oeste; de 11,0% para 12,3% no Norte; e de 8,9% para 10,0% no Sul.
O País tinha 38,5 milhões de pessoas desempregadas ou inativas que gostariam de trabalhar em junho. Ao todo, 17,8 milhões de brasileiros não procuraram trabalho por causa da pandemia ou da falta de vaga na localidade em que residiam, o que sinaliza um potencial para pressionar a taxa de desemprego nas próximas leituras.
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Em junho, 83,4 milhões de pessoas estavam ocupadas. Os desempregados somavam 11,8 milhões desocupados e havia outros 74,9 milhões de inativos.
Em relação a maio, houve redução de 1,1% no total de pessoas ocupadas, além de um salto de 16,6% no total de desocupados. Houve pressão da população inativa, que caiu 0,6% em junho em relação a maio.
“Essa população subutilizada já está posta, o que ela está fazendo é se movimentando. Reduz ocupação e processo de aumento da desocupação. O desemprego está aumentando por causa dessa população subutilizada, desse desalento, que se movimenta numa busca expressiva por trabalho”, disse Cimar Azeredo, diretor-ajunto de Pesquisas do IBGE.
Houve elevação no total de desempregados em todas as grandes regiões, com destaque para os aumentos ocorridos no Sudeste (18,8%) e Nordeste (18,6%).
Fonte: Correio do Povo