Indústrias de todo o estado estão aderindo ao uso do Coronadados, aplicação web desenvolvida pelo SESI que auxilia no monitoramento da saúde dos trabalhadores. A ferramenta integra o Protocolo Corona que tem o objetivo de blindar o setor contra o coronavírus.
A entidade tem realizado encontros virtuais para apresentar a plataforma e os demais serviços oferecidos por meio do Protocolo Corona. Nesta quarta-feira (8), empresas das regiões Oeste e Extremo-Oeste participam de um bate-papo sobre o assunto a partir das 9h30, com transmissão pelo canal do SESI no YouTube (www.youtube.com/user/sesisantacatarina).
O Protocolo Corona ajuda a indústria a traçar um plano de ação para reduzir a propagação da doença, com medidas como a adoção de equipamentos e sistemas adequados de proteção dos indivíduos, dos ambientes e da coletividade em geral, além da realização de testes e o monitoramento da saúde por meio de um software.
A solução congrega um conjunto de serviços que visam reforçar o papel das indústrias no enfrentamento do coronavírus. “O Protocolo Corona é uma iniciativa que mobiliza as estruturas do SESI, do SENAI e do IEL para ampliar ainda mais o protagonismo da indústria no combate à disseminação do vírus”, frisa o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
Coronadados
O software é abastecido por dados informados pelos próprios trabalhadores, que respondem diariamente se apresentam ou não sintomas por meio de mensagens enviadas via Telegram. Os líderes das equipes podem checar no sistema se os colaboradores já responderam à pesquisa e, assim, ampliar o engajamento com a ferramenta.
Com base nestas informações, as equipes de saúde e segurança do trabalho das indústrias podem agir, promovendo o isolamento preventivo, testes e ações de higienização do ambiente. O sistema permite acompanhar o tempo de recuperação dos infectados e contribui para o chamado “achatamento” da curva de contaminação.
“A estrutura sistêmica do Protocolo Corona define um conjunto de ações que as indústrias de cada setor podem realizar, como tratar as pessoas infectadas e manter a produtividade e a qualidade”, explica o diretor de educação e tecnologia da FIESC, Fabrizio Machado Pereira. “Também inclui a adoção de equipamentos e sistemas adequados de proteção dos indivíduos, dos ambientes e da coletividade em geral, e a realização de testes em massa, devidamente planejados conforme a necessidade e situação”, completa. O SESI também orienta as indústrias sobre o melhor tipo de teste para o público e ajudará o setor produtivo a aplicar o melhor protocolo de saúde nos casos identificados.
O protocolo conta ainda com a adoção de ferramentas, sistemas e soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação para promover o monitoramento, rastreamento, análise e ação para isolar os infectados, preservar os não-infectados e manter o controle da pandemia.
Fonte: MB Comunicação