No dia 5 de agosto deste ano, uma porca da raça F1 criou 35 leitões. Ela pertence à Agropecuária Santa Rosa, de Botin e Mazzoco. A empresa está localizada na Olaria (Linha Piedade), em Francisco Beltrão. Dos 35 leitões, um nasceu morto e, para poder amamentar toda aquela leitoada, foi preciso de mais duas porcas, chamadas de mães de leite.
Essas porcas já estavam no fim da amamentação dos leitões delas. A porca que pariu 35 conseguiu amamentar 16 leitões. O restante foi dividido em nove leitões para cada mãe de leite.
Segundo Dionir Bruschi, que trabalha há 34 anos na agropecuária, as mães de leite aceitam facilmente continuar dando mamá para os leitões de outra porca. Mas, mesmo assim, foi aplicado um relaxante para deixá-las mais calmas. Elas sentem, através do cheiro, que aqueles leitões não são os seus filhotes. As mães de leite dão menos atenção aos adotados, muito menos que os cuidados dedicados aos seus próprios filhotes, tanto que três leitões morreram esmagados pelas mães de leite.
Dos 35, sobraram 31 leitões, que já estão pesando 23 kg cada um. Todos já foram vendidos e, na próxima terça-feira, 17 de novembro, serão carregados e entregues.
Hoje, na agropecuária, tem 745 porcas criadeiras, 1.743 leitões estão mamando e 2.243 já estão desmamados. Além de Dionir Bruschi, tem mais sete funcionários que ajudam. O seu filho Renan, que está com 28 anos, também faz parte da equipe e ajuda desde pequeno. Na quarta-feira, 11 de novembro, foram adquiridas mais nove porcas F1, cada uma custou R$ 10 mil. A porca que pariu os 35 leitões está na sua quarta cria. Na primeira vez, nasceram 14 leitões, na segunda foram 16 e na terceira, 18 leitões. Agora, esta porca já está prenhe novamente, de 53 dias. A gestação é de 114 dias e a expectativa é que ela crie novamente mais de 30 leitões.
Fonte: Jornal de Beltrão