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Ocupação de UTIs é a mais alta em SC desde o início da pandemia do novo coronavírus

A ocupação de leitos de UTI em Santa Catarina é a maior desde o início da pandemia do novo coronavírus.

Nessa segunda-feira (22) o número de pacientes suspeitos ou com diagnóstico positivo para covid-19 e que estão internados em leitos de terapia intensiva chegou a 252, sendo 65 confirmados e 187 suspeitos. Os dados reúnem tanto leitos do sistema público de saúde quanto da rede privada.

O crescimento na internação de pacientes com diagnóstico confirmado para covid-19 e suspeitos vem crescendo desde o dia 14 de junho.

O total de casos suspeitos em internação em UTIs nessa segunda é o maior desde o início do surto de covid-19 em SC. Foi o oitavo dia consecutivo que o número de suspeitos internados bateu recorde.

Já o número de confirmados internados em UTI é o mais alto desde 17 de maio, quando o Estado tinha 72 pacientes com testagem positiva para o novo coronavírus em terapia intensiva.

Os altos números de ocupação de UTI em SC ocorrem em um momento em que municípios recuam para retomar medidas restritivas de distanciamento e buscar diminuir o contágio de covid-19.

Na segunda-feira, Florianópolis anunciou uma série de ações em favor do isolamento, como o fechamento de bares e restaurantes no período noturno e a obrigatoriedade de uso da máscara, com multa elevada. Itajaí e Balneário Camboriú também anunciaram medidas como a proibição de acesso às praias.

Taxa de ocupação de leitos em SC é de 64,4%, a maior já registrada

Segundo o boletim epidemiológico divulgado pelo governo do Estado nessa segunda-feira, SC tem uma taxa de ocupação de 64,4% dos leitos de UTI – aqui estão considerados somente os espaços do SUS. O percentual de ocupação é o maior já registrado desde 18 de maio, quando o Estado passou a divulgar a informação completa.

Das 1.316 vagas de terapia intensiva existentes na rede pública do Estado, 229 estavam ocupadas por pacientes suspeitos ou confirmados de covid-19, enquanto 619 leitos eram ocupados por pessoas com outras doenças. Outras 468 vagas estavam livres nessa segunda.

Até 17 de maio, o Estado divulgava somente dados de pacientes covid e leitos livres reservados para pacientes covid, sem considerar a pressão do sistema ocasionada também por outras doenças. Isso dificulta comparações nos mesmos termos. Mesmo que sejam analisados somente os pacientes covid-19 ocupando leitos, naquele dia eram 105, contra os 229 desta segunda.

Em 30 de maio, o Estado chegou a ter 64% de ocupação, um pouco menos do que o registrado nessa segunda-feira. Naquele dia, no entanto, havia apenas 1.210 leitos do SUS no Estado. No dia seguinte, o Estado ampliou a oferta para pacientes da região de Itajaí, o que ampliou a capacidade do Estado para os atuais 1.316, derrubando a taxa de ocupação.

Segundo Júlio Croda, infectologista, ex-diretor de Imunizações do Ministério da Saúde e pesquisador da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), quando se atinge 70% de ocupação seria impensável flexibilizar isolamento social e restrições, porque o risco de colapso se torna grande.

Regiões Norte e Sul têm alta na taxa de ocupação de leitos

Conforme o boletim dessa segunda, a região de saúde Foz do Rio Itajaí reduziu de 77,5% para 68,3% a ocupação de leitos de UTI pelo SUS. No entanto, há aumentos agora nas regiões Norte, Nordeste e Sul. A primeira saltou de 69,3% para 72,8% de domingo para a segunda-feira. Já a região Sul tinha 70% no domingo e ficou com 71,9% na segunda.

Apesar do aumento de casos, SC cai em ranking de casos por milhão

Embora siga divulgando média de 405 novos casos por dia, SC caiu mais uma posição no ranking dos Estados de casos per capita. Agora está em 22º, com 2503 pessoas diagnosticadas para cada 1 milhão de moradores. Foi ultrapassado pelo Mato Grosso, que até maio era considerado um dos exemplos de controle da doença, mas teve crescimento acelerado de casos em junho e chega a 2875 casos por milhão. Santa Catarina chegou a ficar em 5º lugar no país em 21/3. Desde então foi caindo gradativamente.

No ranking das mortes per capita, SC segue o terceiro com menor taxa, 35,73 óbitos por milhão, atrás apenas de Minas Gerais (32,5) e Mato Grosso do Sul (16,91).

Fonte: NSC

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