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Início Geral Chapecó Novo caso suspeito de fungo negro é investigado no Oeste de SC

Novo caso suspeito de fungo negro é investigado no Oeste de SC

A Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) investiga mais dois casos suspeitos do chamado fungo negro. São das regionais de Chapecó, no Oeste catarinense e de Jaraguá do Sul, no Norte. O primeiro caso suspeito em acompanhamento é da cidade de Joinville, no Norte.

Conforme informações obtidas junto a assessoria de imprensa da prefeitura de Chapecó nesta manhã de quarta-feira (9), trata-se de um caso suspeito de paciente da cidade de Pinhalzinho que está ou estava internado em um hospital particular de Chapecó.

Em contato com a Secretaria de Saúde de Pinhalzinho, o portal ND+ foi informado que o município não recebeu notificação a respeito do caso suspeito.

Fungo negro

O termo fungo negro é popularmente utilizado para se referir à mucormicose. Conforme a Dive/SC, todos os três casos estão aguardando a confirmação feita em laboratório, que pode demorar cerca de um mês. O órgão estadual não repassou informações sobre sexo, idade ou histórico de comorbidades das duas investigações recentes.

Além de Santa Catarina, outros dois casos são investigados em São Paulo e em Manaus. Na Índia, a epidemia de fungo negro chamou a atenção nas últimas semanas e, na América do Sul, casos foram confirmados no Uruguai e no Paraguai.

Conforme o médico infectologista da Dive/SC, Fábio Gaudenzi, a mucormicose é uma infecção fúngica invasiva grave e que pode acometer as pessoas que já estão com a imunidade reduzida. Indivíduos diabéticos, com doenças onco-hematológicas ou que utilizam medicamentos imunossupressores são mais suscetíveis à contaminação.

Sintomas

Os sintomas iniciais da mucormicose são dores de cabeça, inchaço do rosto e febre. A infecção, que geralmente se manifesta na pele, pode espalhar-se para outras partes do corpo. Em casos graves, pode evoluir para coma e óbito.

Tratamentos

Geralmente, o tratamento é realizado com intervenção cirúrgica para remover os tecidos infectados ou mortos. Em alguns pacientes, a evolução da doença pode resultar na retirada de parte da mandíbula ou do olho.

Também há tratamento medicamentoso, que pode envolver um período de quatro a seis semanas de terapia antifúngica intravenosa, dependendo do quadro clínico do paciente.


Fonte: ND+

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