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NFL anuncia que investirá US$ 250 milhões para combater o racismo

A NFL, principal liga de futebol americano do mundo, anunciou que investirá US$ 250 milhões (atualmente equivalente a cerca de R$ 1,2 bilhão) nos próximos dez anos para ajudar a combater o racismo sistemático.

O dinheiro será destinado a um fundo que também “apoiará a batalha contra as injustiças históricas e em curso enfrentadas pelos afro-americanos”, segundo um comunicado divulgado pela liga na quinta-feira.

“A NFL e nossos clubes continuarão a trabalhar em colaboração com jogadores para apoiar programas que tratem de reformas na justiça criminal, reformas policiais e avanços econômicos e educacionais”.

A liga afirmou que também usará sua rede de televisão e outras propriedades da mídia para aumentar a conscientização, promover “a educação sobre questões de justiça social” e “promover a unidade”.

Na semana passada, o comissário Roger Goodell admitiu que a liga deveria ter ouvido os jogadores mais cedo sobre preocupações com o racismo.

“Nós, a Liga Nacional de Futebol, admitimos que estávamos errados por não ouvir os jogadores da NFL antes e incentivamos todos a falar e protestar pacificamente. Nós, a Liga Nacional de Futebol, acreditamos que vidas negras são importantes”, disse Goodell.

Sua declaração veio em resposta ao vídeo “Stronger Together”, que contou com vários jogadores negros da NFL pedindo à liga que adotasse uma postura forte após a morte de George Floyd.

Floyd, um homem negro de 46 anos, morreu nas mãos da polícia de Minneapolis em maio. Depois que um vídeo de sua morte apareceu, provocou protestos em todo o mundo, com pessoas exigindo justiça no caso e o fim da brutalidade policial.

Na quarta-feira, vários atletas profissionais de destaque – incluindo os quarterbacks da NFL Tom Brady e Drew Brees – enviaram uma carta ao Congresso pedindo o fim da imunidade qualificada, uma doutrina legal que os atletas dizem estar protegendo a aplicação da lei da responsabilidade. A “imunidade qualificada” tratam de policiais que matam em serviço.

Justin Amash e Ayanna Pressley afirmam que isso ajudaria a restaurar a confiança do público no governo e na aplicação da lei.

 

Fonte:CNN Brasil

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