Coluna: Inquietações
Cá estamos nós novamente…
Dessa vez estamos esperando a caneta mágica de governadores e prefeitos, mas parece que elas só têm funcionado no Covidão.
Na combinação devastadora de quarentena totalitária com “fake news”, todos esses cúmplices acharam que iriam sair imunes…
Pois é, não é bem assim. Para quem investiga, a quarentena sequer começou…
O mesmo partido existencial à qual pertence a milícia do amor colérico é idêntica: surfar na onda antibolsonarista enquanto esquece de governar…
A contabilidade de uma birosca de beira de estrada é mais sofisticada que as mentes desses personagens da política regional.
Quando a vida não lhe dá alimento espiritual, é grande a probabilidade de achar que suas chances de progredir dependem da mistificação, da dissimulação…
Na contabilidade da birosca mental desses personagens, eles realmente acham que todos irão se encantar, sempre, nesse novelão e levá-los a sério…
Para esses surfistas de epidemia, o pico está sempre ali… a frente…
Eternizando a onda da patrulha mórbida do “fique em casa”…
A sua decisão individual de não se deixar paralisar vale absolutamente nada. Por que após uma distribuição espetacular de culpas, o sucesso inevitável de todas as medidas será deles.
Os parasitas de tragédia, os liberais de cativeiro, os conservadores de bistrôs e os progressistas de boutique estão irmanados na complacência com governadores e prefeitos tendo a polícia em seus calcanhares.
Para as libélulas antifascistas, os cidadãos barbarizados nas ruas é um efeito colateral na trama dos tiranetes: manter todo mundo preso e asfixiar a sociedade.
Tudo isso tem um motivo “nobre”: caprichar no acabamento do vilão para justificar o seu heroísmo de proveta.
Acho que não entendem que a mesma panela vazia que serve de tamborim é aquela que nunca faz coro com estômagos roncando…
As estatísticas batizadas para potencializar o roubo dão o tom do silêncio sepulcral com os milhões gastos em respiradores fajutos e hospitais de fachada…
É, cá estamos nós novamente…
Não há imunidade para um espetáculo bem montado, a não ser que você saia de sua cadeira esplêndida e veja os bastidores…
Guilherme Menegon Giesel
Gaúcho, Chapecoense por escolha, cientista inacabado e um entusiasmado por empreendedorismo.