Desde o dia 12 de março deste ano que o Hospital Regional do Oeste (HRO) não enfrentava demanda acima de sua capacidade física e técnica instalada. Desde a madrugada de sexta 06 para hoje, o aumento tem sido em mais de 58% a demanda por atendimento no Pronto Socorro (PS) do HRO.
De acordo com dados catalogados, entre as maiores demandas estão sintomas de COVID-19, seguido por vítimas de acidentes, vítimas de acidente vascular cerebral e, casos de infarto agudo do miocárdio. A capacidade instalada no pronto socorro é de 29 leitos para observação, sendo que até às 13h00min de hoje, 17 pacientes a mais estavam alojados em leitos improvisados naquela unidade visando atender a demanda.
Diante da situação, a direção administrativa do Hospital Regional do Oeste recomenda e solicita para que a comunidade local e regional procurem atendimento na unidade mais próxima de sua casa e, somente em casos de emergência e/ou urgência procurem o HRO. O motivo é que os leitos de internação estão lotados e 17 leitos excedentes foram colocados no Pronto Socorro. A UTI Geral dispõe de 11 leitos com 100% de ocupação. Na pediátrica são cinco leitos, dos quais apenas um vago. Na UTI Neonatal, dos 10 leitos nove ocupados leitos. Já na UTI COVID-19 são 30 leitos disponíveis, dos quais 28 estão ocupados. Na enfermaria COVID-19 há 25 leitos, dos quais nove estão ocupados.
Diante desse cenário a direção do hospital recomenda que as pessoas busquem atendimento na rede básica de saúde, ou nos hospitais da região, evitando deslocamento para Chapecó quando não se tratar de casos graves e sem contato prévio entre médico assistente local e médico plantonista da regulação de leitos. “Tivemos muitas internações de casos clínicos, que poderiam e deveriam ser atendidos em hospitais de menor porte”, disse o diretor geral do hospital, Osmar Arcanjo de Oliveira. “Isso novamente está abarrotando o pronto socorro do HRO”. Diante do quadro, a Secretaria de Estado da Saúde já foi oficiada no intuito de buscar junto aos hospitais da região uma solução no menor espaço de tempo possível. Da mesma forma a Secretaria Municipal de Saúde de Chapecó, que é gestora plena de recursos públicos para região de sua competência, já foi oficiada e está ciente da situação.
Direção administrativa reafirma que todos os esforços estão sendo envidados junto às autoridades, lançando mão das condições disponíveis para em conjunto buscar para atender a população prestando serviços com resolutividade. Ao mesmo tempo solicita encarecidamente que a população compreenda o momento difícil, afim de evitar ao máximo situações de risco que possam resultar em malefícios à sua saúde.