O governo brasileiro confirmou, em nota, que já indicou o economista Abraham Weintraub para diretor-executivo do grupo de países que o Brasil lidera no Banco Mundial. Ele anunciou a saída do Ministério da Educação na tarde de hoje.
A cadeira representada pelo Brasil na diretoria-executiva do Banco Mundial é integrada por Colômbia, Equador, Trinidad e Tobago, Filipinas, Suriname, Haiti, República Dominicana e Panamá.
Weintraub foi economista-chefe e diretor do Banco Votorantim, além de CEO da Votorantim Corretora no Brasil e da Votorantim Securities no Estados Unidos e na Inglaterra.
Weintraub anunciou hoje sua saída do MEC e se tornou o décimo ministro a deixar o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Em um vídeo ao lado do presidente, Weintraub afirmou ter recebido um convite para trabalhar no Banco Mundial.
A queda de Weintraub vinha sendo especulada desde que veio a público um vídeo de uma reunião ministerial realizada no dia 22 de abril. Na ocasião, o então ministro defendeu a prisão de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). “Eu, por mim, colocava esses vagabundos todos na cadeia. Começando pelo STF”, declarou.
Desde então, os membros da corte, lideranças do Legislativo e até quadros dentro do próprio governo passaram a cobrar a demissão de Weintraub. Bolsonaro, no entanto, tem apreço pelo ex-ministro e buscou resistir até o limite. A pressão, no entanto, tornou-se insustentável.
Fonte: UOL