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Destruição por ‘ciclone bomba’ cria novo obstáculo ao retorno das aulas em SC

Há três meses e meio sem aulas presenciais, os alunos da rede pública em Santa Catarina seguem fazendo atividades de forma remota, como tem sido desde abril, após antecipação do recesso escolar. A principal dificuldade enfrentadas pelas Secretarias de Educação e professores é fazer com que todos os alunos tenham acesso aos conteúdos disponibilizados.

As aulas foram suspensas em março por causa da pandemia do novo coronavírus e não há data definida para o retorno. As Secretarias de Estado da Educação (SED) e também as redes municipais seguem elaborando o plano de retomada das atividades presenciais.

Além da pandemia do novo coronavírus, outro desafio que a Secretaria de Estado da Educação e as redes municipais terão é para recuperar as escolas que foram atingidas em diferentes regiões pelo ciclone bomba no fim de junho.

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Ciclone danificou escolas

Os dados parciais da Secretaria de Estado da Educação na sexta-feira (3) contabilizavam 356 escolas atingidas pelo ciclone. É um terço das unidades da rede que tem 1065 colégios. O prejuízo ainda é calculado, segundo o secretário da pasta.

Dezenas de escolas foram afetadas pelo ciclone bomba em SC — Foto: SED-SC/Divulgação
Dezenas de escolas foram afetadas pelo ciclone bomba em SC — Foto: SED-SC/Divulgação

“O levantamento continua, com os registros fotográficos dos estragos e o detalhamento de valores necessários para recuperar os danos”, informou Natalino Uggioni.

Houve destelhamentos de salas de aulas e ginásios, algumas unidades de ensino tiveram alagamentos, forros caíram e outras estruturas foram afetadas. Em alguns lugares, árvores tombaram sobre escolas. Carteiras e outros móveis também foram atingidos.

Telhados e mobiliários de dezenas de escolas ficaram danificados com passagem de ciclone bomba — Foto: SED-SC/Divulgação
Telhados e mobiliários de dezenas de escolas ficaram danificados com passagem de ciclone bomba — Foto: SED-SC/Divulgação

Unidades de ensino de redes municipais de diferentes cidades também tiveram prejuízos. Em Palhoça, na Grande Florianópolis, 16 colégios da prefeitura foram atingidos pelas rajadas de vento.

Ao menos 188 dos 295 municípios catarinenses foram afetados pelo fenômeno climático. Dez pessoas morreram e uma seguia desapecida até a noite de domingo (5). O Estado decretou situação de calamidade pública.

Escolas e ginásios foram atingidos por ciclone bomba em SC — Foto: SED SC/Divulgação
Escolas e ginásios foram atingidos por ciclone bomba em SC — Foto: SED SC/Divulgação

Desafios para o aprendizado

Apesar dos esforços das redes de ensino e dos profissionais para garantir que o conteúdo chegue a todos os alunos, umas das preocupações é com aproveitamento das atividades remotas durante a pandemia do novo coronavírus. Por isso, haverá a revisão de conteúdos quando as aulas voltarem, especialmente com quem não conseguiu acessar os materiais disponíveis.

Aulas presenciais na rede estadual de educação de SC seguem sem data de retorno — Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Secom SC
Aulas presenciais na rede estadual de educação de SC seguem sem data de retorno — Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Secom SC

A preocupação com o aprendizado existe também entre os alunos que fazem todas as atividades online, como Eduarda Martins Schimidt, de 17 anos, estudante do ensino médio da rede estadual.

“Sei que temos de manter o esforço, dedicação e acredito que estamos tentando na medida do possível, mas é difícil para todos nós”, conta a aluna.

Ela pretende entrar na universidade no próximo ano, mas está sem saber o futuro dos próprios estudos por causa das incertezas da pandemia.

“Veio o 4º ano em São Paulo. Se vir para cá, apesar de ser mais um ano na escola, seria melhor porque não estamos tirando proveito de todos os materiais. Causa uma certa frustração, pois pretendíamos ingressar logo na faculdade”, declara. Por enquanto, a rede estadual de Santa Catarina não avalia a criação do 4º ano.

Eduarda Martins Schmidt estuda em casa e tenta se preparar para o Enem — Foto: Eduarda Martins Schmidt/Arquivo pessoal
Eduarda Martins Schmidt estuda em casa e tenta se preparar para o Enem — Foto: Eduarda Martins Schmidt/Arquivo pessoal

Este aproveitamento das atividades e do ano é uma constante pauta do sindicato dos professores estaduais, especialmente com os alunos que não têm acesso à internet e não conseguem tirar dúvidas.

“Apesar dos esforços no planejamento das atividades, os profissionais de educação entendem que a interação é fundamental para o entendimento do estudante, pois cada um tem uma forma diferente de aprender e em sala de aula o professor consegue explorar todas as potencialidades de aprendizagem do estudante”, aponta o Sinte.

Dificuldades de acesso

Google ClassRoom é a ferramenta utilizada pelos alunos e professores na rede estadual de ensino e também nas municipais de Criciúma e Blumenau. Outras prefeituras, como a de Florianópolis, elaboraram portais próprios para disponibilizar os materiais e vídeoaulas.

Em todas as redes municipais e na rede estadual, materiais impressos são disponibilizados nas escolas para os alunos sem acesso à internet. Para essas entregas, os locais contam com álcool em gel, é obrigatório uso de máscaras e o distanciamento social deve ser respeitado.

Álcool em gel na escola Municipal da Tapera, em Florianópolis, é disponibilizado para quem for pegar material impresso — Foto: Secretaria de Educação de Florianópolis/Divulgação
Álcool em gel na escola Municipal da Tapera, em Florianópolis, é disponibilizado para quem for pegar material impresso — Foto: Secretaria de Educação de Florianópolis/Divulgação

Na rede municipal de Florianópolis, a Secretaria estima que pelo menos 70% dos 34 mil estudantes, do ensino infantil à Educação de Jovens e Adultos (EJA), têm acesso aos materiais virtuais ou impressos. O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem), entretanto, diz que este número não chega a 50%, sendo ainda menor na EJA: 20%.

Mais de 34 mil alunos sem fazer atividades

Na rede estadual, mais de 500 mil alunos estão fazendo as atividades, sejam virtuais pelo Google Classroom ou impressas, o que equivale a 93,7% dos alunos. No entanto, há 34 mil alunos, 6,3% do total da rede, que não estão fazendo nenhum tipo de atividade. Há ainda alunos de redes municipais na mesma situação.

Material impresso tem sido disponibilizado para os alunos nas redes municipais e Estadual de SC — Foto: Secretaria de Educação de Florianópolis/Divulgação
Material impresso tem sido disponibilizado para os alunos nas redes municipais e Estadual de SC — Foto: Secretaria de Educação de Florianópolis/Divulgação

Há três semanas, o secretário de Estado da Educação chegou a dizer que o Conselho Tutelar poderia ser acionado em alguns casos, mas o serviço não chegou a ser solicitado por enquanto. As gerências regionais de educação estão buscando as famílias para tentar mobilizá-las e não deixar nenhum aluno para trás.

A chamada “busca ativa” também é utilizada por redes municipais para chegar aos estudantes que não fazem as atividades. Em Blumenau, no Vale, e Criciúma, no Sul do estado, o conselho tutelar também pode ser acionado em alguns casos.

Segundo a prefeitura de Criciúma, na rede municipal as unidades de ensino tentaram por cinco vezes contato, sem sucesso, com 18 famílias, e por isso, assistentes sociais foram acionados para auxiliar no processo de reaproximação com esses alunos.

Na escola municipal Herondina Zeferino, no Norte da Ilha em Florianópolis, 700 dos 1,9 mil alunos pegam material impresso. A estimativa é que de 30% a 40% do total de alunos esteja fazendo as atividades online e de 30% e 40%, as impressas.

Maior escola municipal da capital de SC colocou materiais impressos em caixas para os alunos — Foto: E.B Herondina Medeiros Zeferino/Divulgação
Maior escola municipal da capital de SC colocou materiais impressos em caixas para os alunos — Foto: E.B Herondina Medeiros Zeferino/Divulgação

No entanto, segundo o diretor Willian Marques Pauli, é possível que entre 20% e 30% dos alunos não estão acessando nenhum tipo de material da rede municipal de Florianópolis. Entre os motivos pode estar a dificuldade das famílias de conseguirem se manter durante a pandemia.

“A gente cria algumas hipóteses. Há famílias em bastante vulnerabilidade, temos contato com elas, conversamos, apoiamos no cadastramento e na entrega de cestas básicas. Se a família já está tendo dificuldade de garantir a subsistência mínima, que é a alimentação, pagar um ônibus para ir até a escola, buscar atividade ou mesmo ter dinheiro para pagar acesos a internet, são questões que ficam em segundo plano”, diz o diretor.

Em alguns locais, os profissionais das escolas vão na casa dos alunos fazer a entrega de materiais. Como em Garuva, no Norte catarinense, onde a diretora Cleusa Vargas de Araújo, vai na casa de alunos mais carentes levar livros e alimentos.

“São crianças tuas, passa o dia todo com eles, são seres que já fazem parte da tua família, não pode abandonar, tem que ir atrás”, contou à NSC TV.

Na rede municipal de Florianópolis, alimentos têm sido entregues com auxílio da Secretaria de Assistência Social. Já na rede estadual, cada escola organizou o calendário de entregas de kits alimentação. A entrega começou em 15 de junho. Algumas famílias cadastradas em programas sociais já haviam recebido alimentos antes, segundo o estado.

Entrega de alimentos para alunos da rede estadual de SC — Foto: Julio Cavalheiro / Arquivo / Secom
Entrega de alimentos para alunos da rede estadual de SC — Foto: Julio Cavalheiro / Arquivo / Secom

Ensino remoto

As vídeoaulas são usada na rede pública em Santa Catarina, mas não são obrigatórias. Por isso, não há um levantamento de quantidade de aulas gravadas. O Estado e prefeituras não compraram aulas e os professores têm buscado fazer gravações em casa, com os recursos disponíveis, para complementar as explicações das atividades propostas.

Em maio, o aluno Guilherme Soares Machado, estudante da escola do Futuro no bairro Tapena, da rede municipal de Florianópolis, estava entre os estudantes que elogiavam o uso de vídeoaulas.

Guilherme Soares Machado estuda na rede municipal de Florianópolis — Foto: Guilherme Soares Machado/Arquivo pessoal
Guilherme Soares Machado estuda na rede municipal de Florianópolis — Foto: Guilherme Soares Machado/Arquivo pessoal

Para ele, ficava mais fácil de assimilar o conteúdo. Entre as dificuldades para o aluno era conseguir contato com alguns professores para tirar dúvidas. Segundo ele, a aproximação entre alunos e professores melhorou de maio para cá e reuniões online ajudam no aprendizado. O estudante de 14 anos notou até mais interesse entre seus colegas.

“Para mim, muitos dos problemas desapareceram. Foi facilitado o contato e também a forma de enviar as atividades. O empenho dos professores tem sido grande, procurando sempre facilitar as atividades e reforçar as explicações”, afirma o aluno.

Em Chapecó, no Oeste catarinense, para tentar auxiliar os alunos e famílias na assimilação dos conteúdos, materiais são enviados também por aplicativo de mensagens e algumas das escolas estão atendendo presencialmente, com agendamento em horários específicos.

Crianças de 0 a 6 anos da rede municipal de Lages também têm atividades em casa — Foto: Prefeitura de Lages/Reprodução
Crianças de 0 a 6 anos da rede municipal de Lages também têm atividades em casa — Foto: Prefeitura de Lages/Reprodução

Na Serra, os alunos da rede infantil de Lages também fazem atividades. Os professores dos centro de educação infantil propõem atividades lúdicas para os pais fazerem em casa com as crianças de até 6 anos. Os responsáveis fazem o registro das atividades feitas pelos pequenos e enviam aos professores.

Aprendizado digital

Tanto a rede estadual, quanto as redes municipais têm procurado realizar capacitações com os professores. Na rede municipal de Chapecó e na rede estadual pesquisas estão sendo realizadas com a comunidade escolar para coletar opinião sobre o ensino na pandemia e o retorno presencial.

Encontro virtual entre professores da rede municipal de Chapecó para capacitação — Foto: Prefeitura de Chapecó/Divulgação
Encontro virtual entre professores da rede municipal de Chapecó para capacitação — Foto: Prefeitura de Chapecó/Divulgação

A Secretaria Municipal de Florianópolis faz também algumas lives por meio de suas redes sociais para a comunidade escolar e uma professora de Tecnologia Educacional fez formação online com alguns colegas. Na Educação de Jovens e Adultos, a professora municipal de Florianópolis Zilá Rodrigues tem ensinado também os alunos em alfabetização a usarem aplicativos e ferramentas online.

Ela preparou vídeoaulas mostrando na prática o uso, para a turma de 15 alunos, de 35 a 72 anos, da Escola Básica Municipal Donícia Maria da Costa, no bairro Saco Grande.

Uma das alunas deu pulos de alegria ao descobrir como colocar fotos no WhatsApp. “Não imagina o pulo de alegria que eu dei quando me vi ali. É difícil de a gente entender, mas dessa vez foi tão bem explicado,” contou a aluna Maria Eunice, de 65 anos.

Avaliação dos alunos

Enquanto o retorno não ocorre, as atividades remotas valem hora aula e devem contar para o ano letivo de 2020. Na rede estadual, os alunos são avaliados pelas atividades entregues e de acordo com o planejamento dos professores. O objetivo é verificar a aprendizagem.

O fechamento do trimestre foi suspenso e as notas devem ser registradas só quando houver retorno das aulas presenciais. Algumas redes municipais estão seguindo o mesmo modelo.

Em Florianópolis e Criciúma, por exemplo, as atividades valem para o ano letivo, mas os alunos não estão sendo avaliados. “Estamos preocupados com a aprendizagem nesse momento e a avaliação virá posteriormente”, explica o secretário de Educação da capital, Maurício Fernandes Pereira.

Aulas presenciais estão suspensas em SC há dois meses — Foto: NSC TV/Reprodução
Aulas presenciais estão suspensas em SC há dois meses — Foto: NSC TV/Reprodução

Após três meses de ensino remoto, a Secretaria de Educação do Estado notou uma diminuição na frequência de atividades e, por isso, lançou uma campanha para incentivar os alunos, famílias e até os professores na continuidade das tarefas.

Nomeada de ‘Cada um na sua casa. Todos presentes na Educação’, a iniciativa, segundo o Estado, visa fortalecer o protagonismo dos alunos, a importância dos apoio dos pais. Lives estão sendo feitas sobre saúde e gestão de tempo para tentar auxiliar os professores, muitas vezes sobrecarregados com as demandas de ensino e atendimento aos alunos remotamente.

Para Bruno Ziliotto, professor de História da rede municipal de Florianópolis e diretor do Magistério do sindicatos que representa os professores municipais, a pandemia acentuou alguns problemas que já existiam, como o baixo investimento em educação, e os documentos dos Conselhos de Educação e redes de ensino precisam ter mais detalhes sobre as condições de trabalho quando houver o retorno.

“Tem que ter uma situação sanitária segura, uma queda sustentada no número de casos de coronavírus e condições de estrutura para que a gente possa pensar no retorno, uma vez que as aulas presenciais têm esse potencial de transmissão enorme”, afirma Ziliotto.

Plano de retomada em elaboração

Na rede estadual, grupos de trabalho foram montados para elaboração de protocolos de retorno das aulas. Ao menos 15 entidades, incluindo sindicado dos trabalhadores em educação, Defesa Civil, Tribunal de Contas (TCE-SC) e Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), estão participando das definições e estratégias para garantir segurança na volta as aulas.

Os grupos foram divididos para cuidarem de áreas específicas como transporte escolar, alimentação, atividades pedagógicas e a segurança sanitária, principal preocupação do setor, como aponta Cassia Costa, secretária de Assuntos Educacionais e Culturais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado de Santa Catarina (Sinte/SC).

“A volta às aulas não pode ser fator que contribua para o prolongamento da pandemia, nem risco à saúde física e mental dos trabalhadores e estudantes”, informou o Sindicato dos professores estaduais.

As redes municipais de diferentes cidades também têm realizado reuniões com professores e entidades educacionais para organizar a retomada.

Em Florianópolis, Chapecó, Blumenau, Lages, e Joinville, no Norte, estão elaborando protocolos para o retorno presencial. Em Criciúma, por exemplo, já tem algumas definições. Entre elas está rodízio de metade dos alunos quando a aula retomar e, caso os pais prefiram, o estudante poderá continuar fazendo as atividades de casa.

Segundo Willian Marques Pauli, diretor da maior escola da rede municipal da capital, Escola Básica Herondina Medeiros Zeferino, no bairro Ingleses, no Norte da Ilha em Florianópolis, ao mesmo tempo em que os professores pensam em como atender aos alunos, especialmente para ajudar na recuperação de conteúdos, as medidas de segurança sanitárias não podem ficar de lado.

“A gente fica imaginando no nosso dia a dia como seriam essas crianças e a gente dizendo para não tocar, não abraçar, não chegar perto porque as crianças, sobre tudo as menores, são muito do toque, do abraço, do correr, essa coisa mais afetuosa. A escola, de fato, é um local onde é difícil este retorno”, diz o diretor .

Há uma semana, o Conselho estadual de Educação de Santa Catarina também publicou uma resolução que autoriza o ensino remoto até 31 de dezembro, assim como o ensino híbrido, com parte das atividades remotas e parte presencial.

Um decreto do início de junho suspendeu as aulas presenciais da rede pública e privada, do ensino infantil, fundamental, médio e educação de jovens e adultos em todo território catarinense pelo menos até 2 de agosto. No entanto, com aumento de casos e mortes por coronavírus, as aulas não devem voltar nessa data. Já o ensino superior está autorizado a retornar a partir de 6 de julho.

Segundo o secretário de Educação estadual, a data determinada de retorno será divulgada antecipadamente à comunidade escolar, quando for definida. “Por que temos todo esse cuidado? Seria muito ruim se decidíssemos retomar e duas semanas depois, tivéssemos sobrecarga do sistema de saúde e novamente retomar as ações não presenciais”, disse Natalino Uggioni.

A volta às salas de aula em todas as regiões só ocorrerá quando a Secretaria de Estado da Saúde apontar que há condições sanitárias e controle da situação de pandemia. Até sexta-feira (3), Santa Catarina tinha 30.261 casos de infectados pelo novo coronavírus, incluindo 376 mortes.

“O fato é que já há um prejuízo, isso está posto. A gente, enquanto escola, vem discutindo é quando retornar as atividades presenciais, ver o que se consegue recuperar dos prejuízos que este processo vem causando. Ao mesmo tempo a gente sabe que o isolamento é fundamental, não há outro caminho, ainda mais na escola, um local de grande aglomeração”, diz o diretor da rede municipal de Florianópolis Willian de Pauli.

 

Fonte: G1

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