A morte do ex-jogador de futsal Marcelo Rodrigues, 26 anos, encontrado morto no lago da Usina Hidrelétrica de Itá, no Oeste, é investigada pela Polícia Civil. Ele desapareceu por um dia até ser encontrado sem vida na segunda-feira (15). Segundo o delegado Marcos Giovanni Silva, responsável pelo caso, as evidências apontam para um afogamento acidental. A família de Marcelo contesta a versão e acredita que ele foi assassinado.
Marcelo saiu de casa com um grupo de amigos no fim da tarde de sábado (13) para ir a uma festa em um sítio. Segundo a irmã do ex-jogador, Marcieli Rodrigues, ele nunca tinha ido ao local. No domingo, ele não retornou para a casa onde vivia com os pais em Seara. Um boletim de ocorrência pelo desaparecimento foi registrado na segunda.
De acordo com o delegado Marcos Giovanni Silva, o corpo foi encontrado boiando no lago. Ainda segundo Silva, a festa acontecia sem qualquer autorização e o local fica próximo da Usina onde Marcelo foi localizado sem vida.
— Não há suspeita de homicídio diretamente. Somente há um disse me disse de pessoas que não viram nada. O que existe é que este menino apareceu afogado depois de ter ido numa festa — diz o delegado.
A olho nu não foram constatados sinais violência no corpo, segundo a polícia. O laudo do Instituto Geral de Perícias com as causas da morte ainda não foi divulgado. O inquérito policial já foi instaurado para apurar o caso e, segundo o delegado, pessoas que estavam com Marcelo momentos antes do desaparecimento estão sendo ouvidas.
Família contesta versão
A família de Marcelo contesta a versão da polícia. Muito abalada, Marcieli diz que viu o corpo do irmão ferido. Segundo ela, pessoas relataram aos familiares que Marcelo foi visto pela última vez por volta das 3h da manhã de domingo ainda na festa acompanhado por um grupo de pessoas. A polícia não confirma a versão.
— A gente não acredita que seja um afogamento, nós vimos o corpo. Nós não acreditamos que tenha sido acidente ou que ele se fez isso. Nós acreditamos que alguém fez isso para ele — afirma Marcieli.
“Marcelinho”, como era conhecido, era apaixonado pelo futsal desde a infância. Aos seis anos, ele jogou na base do time de Seara. Segundo a família, ele ganhou um campeonato estadual com um clube de Xaxim. A carreira promissora foi interrompida após uma fratura. Atualmente, Marcelo trabalhava numa empresa de solda.
Fonte: NSC