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Coluna | São as pessoas que importam | Um novo normal

Um novo normal

Nessa época de escolhas, estão aí as propostas dos candidatos. Algumas sugerem continuidade , outras transformações. Para haver avanços, precisamos acreditar em mudanças, caso contrário, será repetir o mesmo. O mesmo criou o mundo que está aí, se você está satisfeito, vote naqueles que construíram o que está aí. Precisamos avançar para uma cidade mais equânime, justa, humana, com qualidade de vida, com desenvolvimento, menos interesses particulares em prioridade, mais o interesse público em evidência. O setor público possui três funções: a função alocativa, a função estabilizadora e a função distributiva. A função distributiva prioriza a distribuição da renda, o cuidado que o setor público deve ter para não haver segmentos privilegiados que tirem proveito dos demais setores, e sim, que haja transferência dos setores mais beneficiados para os outros menos favorecidos, através dos impostos. Essa função encaminha a oportunidade do setor público investir em regiões menos favorecidas, a partir da tributação dos setores economicamente mais favorecidos. A função estabilizadora cumpre a missão de não deixar a inflação levar recursos da camada mais pobre da população, para remunerar os mais ricos. Outro objetivo da função estabilizadora é não permitir/facilitar a ocorrência de greves, de passeatas, e de movimentos na sociedade, que prejudiquem o andamento do trabalho, das atividades normais do dia a dia. O setor público, para cumprir a função alocativa, deve providenciar bens e serviços necessários, e não providenciados pelo setor privado. Essas funções determinam o papel do setor público na sociedade. As pessoas normalmente buscam seus próprios interesses, não pensam no todo, na sociedade, numa população mais civilizada convivendo com valores universais, como a ética, a transparência, o trabalho, que nos levariam à evolução que necessitamos ter como pessoas, para reduzir problemas sociais do país.

Portanto, utilizar bem os recursos públicos, os impostos arrecadados, que são parte da renda de todos endereçada ao setor público, requer ótima utilização, não dá para aplicar mal recursos que pertencem a toda população. Logo, percebam quem quer manter a estrutura atual com teus recursos, ou, outras candidaturas que querem mudar o que aí está. Da nossa escolha haverá consequências nos próximos quatro anos.

Odair Balen

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