Equilíbrio na vida e no governo
Na vida, equilíbrio é importante em todos os momentos. Variáveis externas, sobre as quais não temos controle, comprometem todo o planejamento de qualquer pessoa ou empresa. Precisamos estar atento a elas. A pandemia que vivemos comprometeu o equilíbrio fiscal do país. Foi dado dinheiro a meio mundo, para manter a estrutura de consumo, e condições da população se alimentar, e sustentar os filhos, nesse tempo. Valor expressivo que desequilibra qualquer projeção prévia. Foram mais de R$ 400 bilhões.
Vai ser difícil recuperar esse valor, quando estados brasileiros andam comprometidos na busca do equilíbrio fiscal, possuem dificuldades para aprovar reformas, e no passado, os governantes gastaram o que não tinham para realizar obras que não geraram resultados suficientes para ampliar a carga fiscal. A carga tributária brasileira não é das mais baixas, mas também, não é das mais altas. O que precisamos olhar é como os impostos são gastos por cada governante, seja no município, no estado ou no governo federal. As eleições estão aí a nível municipal, hora de ouvir os candidatos sobre o que pensam sobre seus orçamentos e gastos.
O desperdício dos impostos recolhidos compromete o desenvolvimento socioeconômico na sociedade, prejudica os mais pobres, e faltam recursos para investimentos, principalmente em infraestrutura, e que elevam o custo Brasil. O auditor fiscal, que no dia 21 de setembro, comemora o seu dia, tem um papel relevante na arrecadação e na fiscalização sobre a utilização dos impostos. Os produtos da cesta básica não deveriam ter impostos, outros, como os produtos importados, deveriam ser reavaliados, poderiam ter imposto maior, estimulando a produção no pais. No setor público há muitas formas de controlar gastos. A transparência deveria ser o normal, praticado em todas as áreas, divulgar as informações sobre aquisições e seleções de pessoal.
A sociedade brasileira deveria exigir de seus governantes transparência em todas suas iniciativas.
Odair Balen