Eu sei que o título pode parecer agressivo e realmente tem que ser quando falamos sobre assuntos que vamos direcionar a coluna de hoje.
Tento encontrar palavras para descrever o que vem na minha mente quando eu me deparo, seja pessoalmente, seja lendo ou assistindo, com casos de algum preconceito lançado, como o racial, de gênero, religioso, de ordem física e/ou psíquica, e as palavras que me aparecem são NOJO, ÂNSIA, ASCO, REVOLTA!!!
E ser preconceituoso não está bastando!!! Além de julgar os outros, esses “nobres” julgadores, estão dando asas as suas sentenças!!!
Quem quer viver em um mundo, no qual temos uma curta passagem, em que se tem que demonstrar cuidado, quando não medo, em expor suas preferências ou em expor simplesmente quem você é???
Quem você pensa que é para julgar o seu próximo?
Quem você pensa que é para tratar o próximo sem urbanidade e igualdade com base tão somente nos seus julgamentos?
Quem você pensa que é para julgar que você é o modelo certo a ser seguido e que quem não o segue é o errado?
Quem você pensa que é para tentar invadir o subconsciente do próximo e convencê-lo de que o que você acha é o certo?
Você que age assim e pensa dessa forma?
Eu sei quem você é: UM NADA!!!
Poderiam ser listados enormes quantidades de direitos violados, demonstrados por legislações que caracterizam ações preconceituosas como crime, mas o objetivo hoje, é dizer que o direito em seu sentido amplo, além da norma, não pode fechar os olhos para os preceitos morais!!!
Nem mesmo Hans Kelsen, em sua “Teoria Pura do Direito”, conseguiu pregar separação entre direito e moral, não seria este humilde mortal que teria coragem de divagar no contrário!
Para VOCÊ que não é o “VOCÊ” do meu texto: minhas desculpas!!!
Já para os que se encaixam: minha dose de pena!!!
Arthur Losekann, Advogado
Mestre em Direito pela UFSC