Cinco suspeitos por envolvimento no assalto a banco em Criciúma na madrugada de terça-feira (1º) foram presos no Rio Grande do Sul no final da tarde desta quarta-feira (2). Três deles foram detidos em Torres, cidade litorânea na divisa com Santa Catarina. Segundo informações da RBS TV, outros dois foram presos em um viaduto da BR-116 em São Leopoldo. Inicialmente as informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) indicavam que a dupla havia sido localizada em Porto Alegre.
Procurada, a Polícia Civil de SC informou cinco prisões, mas disse que se manifestará na manhã de quinta-feira sobre as ocorrências relacionadas ao assalto para não prejudicar as investigações. No entanto, o delegado Jair Pereira Duarte de Araranguá, no Sul de SC, confirmou à NSC o flagrante dos suspeitos na delegacia da cidade, para onde foram conduzidos três, dos cinco presos. Os outros dois permaneceriam no RS.
Duas ruas paralelas à delegacia foram cercadas por viaturas das polícias Civil e Militar. Policiais fazem a escolta no estabelecimento para garantir a conclusão dos procedimentos em segurança. A polícia busca encontrar indícios que confirmem a participação dos presos ao grande assalto em Criciúma.
A equipe da NSC TV que está em Araranguá apurou que as prisões ocorreram devido ao trabalho de inteligência das equipes envolvidas. Os esforços são da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar de ambos os estados, Gaeco e IGP.
Conforme a polícia, cerca de 30 homens encapuzados atuaram no assalto à agência bancária. A ação teve início no fim da noite de segunda (30), por volta das 23h50min, e se estendeu ao longo da madrugada desta terça.
Os criminosos provocaram incêndios, bloquearam ruas e acessos à cidade, atiraram contra o Batalhão da Polícia Militar e usaram pessoas como escudos – a polícia estima que entre 10 e 15 pessoas foram feitas reféns, seis delas funcionários do Departamento de Trânsito e Transporte (DTT) de Criciúma que pintavam faixas nas ruas da cidade.
Desde então, esforços policiais e da perícia levam a investigação em direção aos suspeitos. O andamento das investigações do grande assalto já apontou que os bandidos teriam ficado ao menos três meses na cidade organizando o crime, chegou ao galpão utilizado pelos suspeitos em Içara, à suposta identificação de um dos envolvidos e à prisão de uma mulher em São Paulo.
Fonte: NSC