O centro prevê que a areia e a poeira devem afetar 12 províncias, da região de Xinjiang, no extremo noroeste, a Heilongjiang, no extremo nordeste, e chegar até a cidade portuária Tianjin, perto de Pequim, na costa oriental do país.
Essas tempestades de areia costumavam ocorrer regularmente na primavera, quando a areia dos desertos ocidentais sopram para o leste, afetando até no norte do Japão.
O plantio maciço de árvores e arbustos reduziu os efeitos em outras partes do país nos últimos anos, mas a expansão das cidades e de indústrias, junto com a mineração a céu aberto e a pecuária, colocam uma pressão constante sobre o meio ambiente em toda a China.
Com uma mistura de deserto e estepe relvada, a Mongólia Interior é particularmente propensa a climas extremos resultantes da exploração de recursos.
Ainda não está claro se a poluição também contribuiu para o fenômeno em Pequim, que sofre com um recente declínio geral na qualidade do ar.
O Partido Comunista chinês prometeu reduzir as emissões de carbono em 18% nos próximos cinco anos e tenta há anos melhorar a qualidade do ar na capital e em outras grandes cidades.
Mas ambientalistas dizem que a China precisa fazer mais para reduzir a dependência do carvão, que a transformou no maior emissor mundial de gases causadores das mudanças climáticas.