Coluna: Inquietações
Eu sei,
O que vou dizer agora parece um segredo místico, mas cada um de nós é completo em si mesmo.
A unidade fundamental da sociedade não é a família, não é a comunidade, não é o Estado, não é a Igreja, mas VOCÊ E EU!
Antes de compreender plenamente essa verdade fundamental, somos como cruzados ignorantes, lutando e morrendo pela causa fantasiosa e absurda de alguém…
Escravos de entidades externas impessoais e arbitrárias, incapazes de reconhecer (e muito menos de realizar) o nosso intrínseco potencial humano.
Na esteira dessa vanguarda de ataque sem objetivo, querem nos embretar numa dicotomia que simplesmente não possui sentido nenhum: “ou é isso ou é aquilo”, “você está do lado certo ou está do lado errado”. Não há margem para meios termos e armistícios…
Entremeado nesse devaneio coletivista, emerge o poder moderador perdido desde a monarquia. O grande Leviatã! A ele cabe o dever constitucional de “guardar a lei”. Pois bem, o moderador se tornou executor (indiretamente é claro), pois os governadores fazem o seu trabalho…
Voltamos àquela época feudal onde cada senhor faz do seu rincão, o seu reino. Apoio unânime, liderado pelos capitães do sudeste.
O gigante tenta se levantar, mas é como se andasse sobre pés de barro, cambaleante na primeira onda de águas rasas…
Logo nós, que sempre achamos que sabíamos nadar além da “marolinha”…
Mas o que se segue é um festival onde as palavras pouco importam, pois a história não pode ser contada enquanto ainda está acontecendo.
Afinal, há muito mais em um jogo de pôquer do que as cartas viradas sobre a mesa podem dizer…
Guilherme Menegon Giesel
Gaúcho, Chapecoense por escolha, cientista inacabado e um entusiasmado por empreendedorismo.