Uma catarinense de Florianópolis está entre as finalistas de um concurso para eleger a nova integrante do grupo feminino de K-pop Blackswan, um dos mais famosos da Coreia do Sul. Gabriela Dalcin, de 19 anos, disputa a vaga com uma indiana. A jovem está em treinamento no país asiático.
Gabriela foi escolhida entre 4 mil candidatas e está na Coreia do Sul há dois meses. Ela disse que não tinha ficado longe da família e dos amigos.
“Está sendo muito, muito bom. Está sendo muito puxado, muito difícil, mas, por ser meu sonho e eu finalmente estar quase chegando lá, está valendo muito a pena”, afirmou a jovem.
A rotina dela é puxada, com muitos compromissos profissionais na competição de pop sul-coreano. “A gente treina, normalmente, das 15h até as 22h. Mas isso porque a gente tem aula de manhã, se não tivesse, a gente estaria treinando também”, explicou.
Segundo ela, faltam alguns meses para a escolha final. “Provavelmente lá para o meio do ano deve sair o resultado. Acabou sendo mais do que a gente estava esperando, mas, mesmo assim, quanto mais tempo de treinamento, melhor a gente vai ser”, disse.
Vão ser pelo menos seis meses na Coreia do Sul. Ela conheceu o grupo, mas disse que ainda não pode falar muito dele.
Gabriela falou também sobre o que espera para o futuro. “Eu me vejo no grupo, porém não quero criar tanta expectativa para não me decepcionar, porque eu acho que todo mundo que está quase lá vai sempre acabar se vendo na posição que está tentando alcançar. Tentando não criar muita expectativa, mas dando o melhor de mim”, afirmou.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/2/n/fbBi8ASUGPma6ECnFoPg/grupo-blackswan.jpg)
Em Florianópolis, a família está na torcida e a saudade aperta. O pai, Márcio Dalcin, mesmo não vê a hora de poder abraçar a filha.
“Tanto as aulas que eu estou tendo de dança, de canto. De dança, principalmente. Eu aprendi muita coisa, já assim. Outro nível. Tem aula de dança que é profissional, mas essa é megaprofissional. E a língua, ninguém vai tirar o conhecimento de mim. O que eu aprendo ninguém consegue tirar nunca mais”, resumiu.
A jovem afirmou que separa um período para entrar em contato com o Brasil. “Sempre que dá tempo, normalmente no fim de semana, a gente não para. Mas normalmente no fim de semana tem um tempinho a mais. Daí eu faço videochamada com eles”, contou.
O apoio da família sempre foi muito importante. “Eu estou muito orgulhoso. Que as luzes do palco da vida iluminem o caminho dela”, disse o pai.
Fonte: G1