“Até o momento, não podemos afirmar que se trata de uma morte violenta”, destacou o delegado da Divisão de Investigação Criminal, Vagner Papini, sobre a morte de um bebê, de um mês, que aconteceu em Chapecó (SC).
Papini conduzirá a investigação do caso, que foi registrado por volta das 15h35 de terça-feira (23), em uma residência na rua Aguir Fernandes Durel, no bairro Efapi. Policiais e socorristas foram acionados, após o bebê ficar sem respirar. Foram realizados procedimentos para reanimar a vítima, mas ela morreu no local.
Papini explicou que após ter conhecimento do óbito, uma equipe da Divisão de Investigação de Criminal da Polícia Civil – que é responsável por comparecer em locais onde ocorrem mortes,- se deslocou até a residência e iniciou as investigações.
“A equipe conversou com a mãe da criança, com demais testemunhas, bem como acionou o Instituto Geral de Perícias, que realizou os exames cabíveis”, relatou o delegado.
Caso
Na tarde de terça-feira (23), policiais e socorristas foram acionados para atender o bebê, que teria se engasgado, apresentava pele roxa e não respirava mais. A Polícia Militar informou que no local, até a chegada da equipe do Samu, os policiais iniciaram os procedimentos, desobstruíram as vias aéreas e perceberam que havia grande quantidade de leite no interior da via aérea da vítima.
Após a chegada da equipe do Samu, os socorristas tentaram reanimar o bebê, mas não tiveram sucesso.
A PM informou que o bebê também apresentava hematomas no rosto e suspeita de fratura na cabeça. No entanto, o delgado não confirmou esta informação.
Investigação
As investigações sobre o caso estão no início e o delegado informou que no momento não é possível afirmar se trata-se de uma morte violenta. “O fato foi registrado como sendo morte natural. Alguns elementos deverão ser melhor explicados pelo perito responsável, para que então a Polícia Civil possa formar a sua convicção”, acrescentou.
Na tarde desta quarta-feira (24), testemunhas serão ouvidas.
“No momento toda a informação divulgada pode ser interpretada de foram equivocada, bem como, pode ocorrer algum equívoco. Então, por essa razão – como venho adotando nos últimos anos – somente me manifesto sobre o fato, quando finda a investigação criminal. Ou seja, quando finalizarmos o inquérito policial e ele for remetido ao Poder Judiciário a Polícia Civil poderá se manifestar de forma técnica e categórica”, explicou Papini.
Fonte: Clic RDC