O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, já começou a discutir nos bastidores a saída de outros militares da ativa convocados por ele para trabalhar na pasta.
Segundo interlocutores, Pazuello quer dispensar seus colegas de caserna do ministério gradativamente, em uma sinalização de que a presença dos militares no órgão é, de fato, temporária.
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A estratégia do ministro interino da Saúde é aproveitar uma “janela” que será aberta em agosto, quando começam a vencer as licenças dadas pelo Exército para esses militares trabalharem na pasta.
Um dos que devem deixar o posto em breve é o atual secretário de Atenção Especializada em Saúde, o coronel de Exército Luiz Otávio Franco Duarte. Ele foi nomeado por Pazuello no final de maio.
Pelas contas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Pazuello levou 15 militares da ativa. Na semana passada, um deles, que atuava na área de distribuição de recursos, pediu exoneração para fazer um curso nos Estados Unidos.
O próprio Pazuello vem sendo pressionado pela cúpula das Forças Armadas a deixar o governo, por ser militar da ativa. Essa pressão aumentou após críticas do ministro Gilmar Mendes no fim de semana.
Fonte: CNN