As infecções por Covid-19 no mundo ultrapassaram 13 milhões nesta segunda-feira, segundo dados da Reuters, assinalando outro marco na disseminação da doença, que já matou mais de meio milhão de pessoas em sete meses.
O primeiro caso foi registrado na China e o vírus levou três meses para atingir 1 milhão de pessoas. Foram necessários apenas cinco dias para elevar o total de casos para 13 milhões, ante os 12 milhões registrados em 8 de julho.
O número de casos é aproximadamente o triplo dos registros relacionados a doenças graves por influenza anualmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
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Até o momento, houve mais de 568.500 mortes ligadas ao novo coronavírus, um índice que corresponde à mesma faixa do número anual de mortes por influenza relatadas em todo o mundo. A primeira morte foi relatada em 10 de janeiro em Wuhan, na China, antes que infecções e fatalidades surgissem na Europa e depois nos Estados Unidos.
Muitos países atingidos estão aliviando suas quarentenas impostas para retardar a disseminação da Covid-19. Outros locais, como a cidade australiana de Melbourne, estão implementando uma segunda rodada de paralisações.
O relatório da Reuters, que é baseado em registros governamentais, mostra que a doença está se acelerando mais rapidamente na América Latina. As Américas são responsáveis por mais da metade das infecções do mundo e metade das mortes.
Os Estados Unidos registraram um recorde diário global de 69.070 novas infecções em 10 de julho. No Brasil, 1,86 milhão de pessoas testaram positivo, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, e mais de 72 mil pessoas morreram.
A Índia, o país com o terceiro maior número de infecções, enfrenta uma média de 23 mil novos casos por dia desde o início de julho.
Em países com capacidade limitada de teste, os números de casos refletem apenas uma proporção do total de infecções. Especialistas dizem que os dados oficiais provavelmente sub-representam infecções e mortes.
Fonte: Reuters