Coluna | Real Politik
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CANDIDATURAS MAJORITÁRIAS
A meu ver, o cenário da eleição da prefeitura, está bem consolidado para termos 4, improvável, mas talvez 5 candidaturas.
Não adiantarei quais são, mas já faço minhas apostas.
Cenário bastante truncado, e em Chapecó, no cenário de eleição em turno único, colocam todos os partidos minimamente organizados, com reais chances, uma vez que com 30.000 votos, talvez até 25.000 votos, pode eleger prefeito., matematicamente falando.
CANDIDATURAS PROMISSORAS
Diversos nomes se colocam a disposição para serem candidatos a prefeito.
Muitos de fato são apenas balões de ensaio, dizem ter candidato, mas ao fim e ao cabo ou é pra ganhar musculatura na negociação com demais partidos ou aproveitar o holofote que isso concede para motivos dos mais diversos.
O que é legítimo.
Quem atua no meio político, sabe quais as candidaturas promissoras e as que são apenas para “sentar na cadeira”.
Por enquanto, diversos partidos seguem a máxima: “Time que não joga, não tem torcida”.
Mas nessa eleição, temos um componente novo, que é o seguinte:
O fim das coligações nas……..
CANDIDATURAS PROPORCIONAIS
Uma novidade dessas eleições é que acabou a coligação na proporcional.
Em outras palavras, todos os partidos deverão ter chapa própria para alcançar o quociente.
Em Chapecó, a média deve fica entre 5 e 6 mil votos para uma cadeira, o que mexe no cenário.
Muitos embora com a mudança, mesmo que o partido não faça o quociente ele disputa as “sobras”.
EFEITO PARA ELEIÇÕES
Eu, particularmente gosto desse método, pois privilegia os partidos que tenham vida orgânica na cidade. Aqueles partidos que só serviam para vender tempo de TV, estão condenados a irrelevância.
Inclusive por este novo método, a tendência é que tenha MUITO mais candidatos.
PARTIDOS DEVERÃO TER IDENTIDADE
Num cenário de eleições, cada vez mais fiscalizadas, os vereadores que antes tinham legenda apenas para se garantirem na coligação com outros partidos, hoje essa possibilidade não existe mais e agora deverão ter diversas candidaturas para garantirem o coeficiente, senão, correm sérios riscos de ficarem de fora
DEVER DE CASA
O fim da janela em inicio de abril, acabou com as especulações, quem mudou de partido mudou, que não mudou, não muda mais. Houveram inclusive diversas traições, algumas esperadas, outras nem tanto.
É possível ter um raio-x das candidaturas e partidos. Muito embora…
POSSIBILIDADES
A exemplo, meio tímido em 2016, mas principalmente em 2018, tivemos diversas mudanças, no perfil do eleitor e dos eleitos, o que nos traz uma boa dose de imprevisão do cenário. Mas…..
MUDANÇA PRA MELHOR (?)
Nem todas as mudanças são positivas, com rede social as pessoas podem vender uma coisa e não entregar. Mas no fim disso tudo, o grande árbitro é o eleitor.
A câmara de vereadores, a assembleia e o congresso, são compostos de pessoas de carne e osso, todas eleitas, não existem alienígenas, tampouco indicados.
Eis o princípio democrático, que vem carregado de bônus e ônus, sobretudo numa democracia que mesmo que eventualmente nos castigue, ela é recente do ponto de vista da história.
Fiquemos atentos.
NOVO NORMAL (?????)
O novo normal é nós não nos compadecermos com as mortes que ocorrem no país e que passam das 60.000 pessoas mortas, com mais de 1.000 todo dias?
Liberando escolas e universidades?
Onde está a fiscalização dos entes públicos?
Vida não deve ser medidas por estatísticas, mesmo que a média não esteja alta como vamos lidar com a perda de um ente querido?
PANDEMIA E ANÚNCIOS DO BULIGON
Uma estratégia manjada é a prefeitura anunciar data futura para anunciar medidas drásticas.
Manjada porque pode anunciar qualquer coisa, a depender dos números que se revelarem durante os dias.
E se blinda de eventual crítica, enquanto pode ver a conjuntura se desenhar. Confortável, mas não recomendável para um gestor.
Uma abraço especial ao meu amigo Patrick Monteiro, que vem com suas forças vem criando um novo polo de discussão política, onde vai dar não sei, mas a intenção é válida.
Outro abraço em especial para meu amigo Márcio Adriano Dutra, que mesmo com os “playboys” da cidade recebendo auxílio emergencial, inacreditavelemente teve seu benefício negado, por critérios desconhecidos, mas que não desanimou, sacodiu a poeira e deu a volta, com muito TRABALHO.
Em frente.
Caio Mateus França dos Santos
Advogado – OAB/SC 41.855