Coluna | Colono também é Tech
Têm se falado muito sobre Millenials/Geração Y (nascidos ente 1980-2000), e suas expectativas e buscas dentro do mercado de trabalho. Do outro lado existe a luta das empresas em se moldarem para esse novo modelo de trabalho, o com propósitos. Você sabia que palavra trabalho tem sua origem do latim “tripalium”, um antigo instrumento de tortura? E que existem também, pesquisas que apontam que a origem da palavra trabalho é associada a “aquilo que nos tira a liberdade”. Por quantas gerações o trabalho continuará a ser visto como algo torturante? Qual o papel das empresas neste cenário?
Se sua empresa ainda não promove nenhum propósito para seus colaboradores, é muito provável que o seu negócio seja composto por um grupo de pessoas e não por um time. Porque um time é conectado por um objetivo em comum, por uma missão, razão ou um “porquê” de estar ali; e salário e benefícios não são as respostas para todas as perguntas.
Com o objetivo de facilitar o processo de desenvolvimento das pessoas em um grupo afim de torná-las um time (com propósito), os fundadores da The Grove Company, Alan Drexler e David Sibbet ilustraram um modelo de performance de times, que aponta os 7 estágios necessários para a criação e desenvolvimento de uma equipe ou time com propósitos, logo, de alta performance.
Fonte: Agile Coffe
O modelo consiste em uma matriz de sete círculos, inciada em Orientation e encerrada no em Renewal; onde cada círculo tem seu o seu objetivo, que deve ser considerado atingido após haver clareza da resposta central contida no círculo. A matriz aponta que existem dois grandes estágios no desenvolvimento da performance do time: Estágio de Criação (Creating Stage), que engloba todas as questões de criação de propósito da equipe; e o Estágio de Sustentação (Sustaining Stages), que refere-se às questões que sustentarão o time trabalhando em sintonia.
Como funciona?
Para que o grupo de pessoas saia do estágio de criação e chegue na sustentação da alta performance é necessário que:
- Exista uma orientação e um entendimento do porque estão na sua empresa (1);
- Crie confiança um com os outros para fortalecer laços (2);
- O objetivo em comum seja claro para todos, e que todos comprem a briga (3);
- O time entenda quais ações são necessárias para conquistar o objetivo em comum, e que se comprometam com essas ações (processo de transição de estágios) (4 e 5);
- Depois que as pessoas encontram na empresa um propósito que se identificam, os colaboradores sentirão parte de algo maior e se dedicarão cada vez mais para tornar maior e melhor aquilo que eles sentem que ajudaram a construir; e a empresa não será vista como um lugar de trabalho e sim como um trampolim para crescimento de desenvolvimento (6 e 7).
Referências:
– The Decision Book: Fifty Models for strategic thinking – Mikael Krogerus e Roman Tschäper
José Eduardo Carneiro Domingos dos Santos
Acadêmico de Administração
Co-fundador da Educere – Cursos e Treinamentos