O médico cardiologista Dr. Douglas Ricardo Alba explica que sim, isso realmente é possível! O especialista diz que alguns grupos de pessoas de diversos países, que consomem vinho, vivem mais em comparação às pessoas que não tem o hábito de consumo.
Mas é preciso atenção na hora de escolher a garrafa, pois esses benefícios estão principalmente ligados aos vinhos do tipo tinto.
Dr. Douglas fala que a maioria dos efeitos protetores da bebida estão relacionados à redução de placas que ficam nas coronárias, os vasos que levam o sangue até o coração. Essas placas são uma mistura de gordura com cálcio que quando acumuladas nesta região, podem causar o estreitamento das artérias e até mesmo o infarto cardíaco.
Mais Proteção
De acordo com o cardiologista, o consumo do vinho aumenta a produção do HDL, o famoso colesterol bom, além de ter algumas propriedades anticoagulantes, que reduzem os riscos de coagulação do sangue.
As propriedades benéficas do vinho vão além de reduzir o colesterol ruim, ele apresenta os polifenóis que são anti-inflamatórios naturais, esses combatem os radicais livres e ativadores dos mecanismos do infarto. A bebida de “Baco”, Deus do vinho, além de ser saudável possui muitas características de sabor e paladar que agradam estudiosos do mundo inteiro.
A dose recomendada não deve passar de 100ml, quatro vezes por semana, essa quantidade já é suficiente para trazer os benefícios, uma vez que se usada em excesso pode ser prejudicial. Os efeitos nocivos vão do aumento da pressão arterial, insuficiência cardíaca , infarto do coração e em situações extremas a cirrose.
E fica o alerta: quem tem vício em bebidas alcoólicas não deve usar essa medida como preventiva. “A sociedade Americana de cardiologia não recomenda o consumo de álcool como medida preventiva para diminuir o infarto”, lembra o médico cardiologista Dr. Douglas Alba.
Fonte: Assessor Darlei Luan Lottermann