A Casan perdeu o prazo para a construção da macro adutora do Rio Chapecozinho, obra que abrangeria Chapecó entre outros municípios do Oeste. O projeto aprovado em 2016, previa um investimento de R$ 180 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional e, R$ 20 milhões de contrapartida da Casan.
O problema, é que a presidente da estatal, Roberta Maas dos Anjos, assinou apenas os contratos com as empresas vencedoras da licitação, no caso, a Centerval que é a fornecedora dos tubos para adutora, e com a Cosatel, a qual seria a executora da obra, porém, não assinou com o Governo Federal deixando expirar a vigência do Termo de Compromisso que venceu em 16 de abril passado.
A informação é de que Roberta teria sido orientada pelo setor jurídico da Companhia, a não assinar enquanto os R$ 180 milhões não fossem depositados na conta da Casan. Mesmo tendo ido a Brasília e ouvido do ministério que o contrato teria que ser assinado para o início dos repasses, a orientação não foi aceita.
Segundo uma fonte, a presidente da estatal foi informada que de acordo com o cumprimento do cronograma da obra, medição e demais averiguações, que os valores seriam repassados gradativamente, mesmo assim, Roberta não se sensibilizou. Para piorar, a Casan terá que devolver R$ 10 milhões ao Governo Federal, liberados antecipadamente para ajudar no início das obras, enquanto o Oeste terá que reiniciar o processo com a elaboração de um novo projeto.
Fonte: SC em Pauta