Quase dois meses após o julgamento, realizado no dia 30 de março, o Tribunal Disciplinar da Conmebol decidiu as punições impostas aos jogadores envolvidos na briga durante o Gre-Nal da Libertadores, em 12 de março.
As penas mais altas foram para Moisés, do Inter, e Paulo Miranda, do Grêmio, que pegaram quatro jogos, cada, e estão fora do restante da fase de grupos, caso a competição seja retomada. Luciano, do Grêmio, e Edenilson, do Inter, levaram três jogos cada.
Esses quatro terão de pagar 3 mil dólares em multa (R$ 16 mil), cada um. Outros quatro jogadores pegaram apenas um jogo de suspensão e multa de 1,5 mil dólares (R$ 8 mil): Victor Cuesta e Praxedes, do Inter, e Caio Henrique e Pepê, do Grêmio. Os clubes foram condenados a pagar multa de 9 mil dólares (cerca de R$ 48 mil) cada.
Com a Libertadores parada em função da pandemia, o resultado do julgamento nunca foi prioridade para a Commebol. As penas ainda não foram oficializadas pela entidade em seu site oficial.
Clubes divergem sobre punições
De acordo com Nestor Hein, do departamento jurídico do Grêmio, o clube não irá recorrer da punição. “Ficou de bom tamanho, dentro do que imaginávamos. Foi condizente com a forma como tentamos defender os interesses do clube”, resumiu.
O Inter considerou as decisões “razoáveis dentro do contexto”, citando especialmente a jurisprudência da Conmebol. No entanto, de acordo com o vice presidente jurídico do clube, Gustavo Junchen, a punição ao zagueiro Victor Cuesta foi considerada injusta.
“Pela prova de vídeo que apresentamos, ficou claro que ele não praticou nenhuma infração. Entendemos que deveria ter sido absolvido”, comentou.
Fonte: Correio do Povo