Na segunda-feira (14), o Governo do Estado publicou no Diário Oficial o Decreto nº 1.003 que regulamenta a volta do ensino presencial em Santa Catarina. A normativa estabelece parâmetros para a lei (nº 18.032/2020), aprovada pela Assembleia Legislativa (Alesc) e sancionada na última semana, que reconhece a educação como serviço essencial no Estado.
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Em Chapecó, o prefeito eleito João Rodrigues já havia afirmado que as aulas voltariam em fevereiro também. Segundo Astrit Tozzo – que será a Secretária de Educação nos próximos quatro anos – “as aulas voltarão sim, seguindo o decreto do Governo do Estado, seguindo todas as normas dos órgãos de saúde”, explicou.
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Conforme o decreto, as medidas de prevenção devem ser seguidas para que as crianças estejam em segurança. “Vamos verificar quais são as turmas maiores, estabelecendo as regras de distanciamento. Vamos comprar todos os insumos necessários para atender esses protocolos de retorno às aulas, como álcool gel, máscaras, tudo o quer for necessário para atender essa prescrição do retorno às aulas”, disse Tozzo.
O ano letivo está previsto para voltar em fevereiro, mas não há uma data específica, pois depende de uma definição do calendário estadual.
Transporte
“Isso também terá que ser revisto [transporte], além da higienização das escolas, a alimentação escolar. Tem uma série de fatores que nós precisamos sentar juntos e fazer todo esse protocolo para dar segurança tanto para os alunos, quanto para os professores. Sabemos que os professores de grupos de risco não voltam à escola, então teremos que fazer as substituições”, explicou a futura Secretária.
Como será o retorno?
Astrit explicou ainda que as aulas não deverão voltar 100% presencialmente. “Acredito que as aulas retornarão de forma híbrida no primeiro momento. Presencial num dia, no outro fica em casa, com aula online. Vamos ter que fazer uma logística para que isso aconteça.”
Ainda, segundo ela, as aulas só devem voltar ao normal quando houver uma vacina.
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É obrigatório levar as crianças até o colégio?
“Sabemos também que não é obrigatório o aluno voltar. As famílias também não são obrigadas a levar as crianças para a escola. Para as crianças da educação infantil nós teremos que criar um protocolo especial, até porque elas requerem um tratamento diferente, pela idade, de zero a quatro anos. Será um tratamento diferenciado conforme a faixa etária. Sempre com o distanciamento de 1,5 metro cada criança, o que é um pouco complexo, essa logística”, disse Astrit.
A futura Secretária disse, ainda, que há uma equipe que está sendo formada junto à saúde para que esse retorno aconteça da melhor forma. “Estamos felizes com o retorno. Acho que já estava na hora, sim, desse retorno. Mas vamos ter uma adequação, vamos viver um momento diferente do que vinha sendo normalmente. E vamos ter que conversar bastante e alertar os pais, fazer uma capacitação com os pais. Vamos fazer de forma conjunta, com coerência, para não prejudicar ninguém”, finalizou Astrit.
Fonte: Barriga Verde Notícias
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