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Coluna: Direto ao Ponto

Os maiores desafios que indiscutivelmente estão sendo alvo de estudos na atualidade serão o de ,  como e de que forma irão ocorrer as relações  entre lideres e liderados nesse processo de pós pandemia.

Indiscutivelmente nao podemos falar sobre relacionamentos sem antes fazer menção da palavra ética. Afinal, o que é ética, esta palavra tão usada em nosso cotidiano, porém, ainda sem qualquer profundidade.

Ética e moral caminham juntas, os filósofos modernos já trazem ambas como uma sinergia concreta.

No contexto filosófico, ética e moral possuem significados distintos. A ética, está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras e convenções estabelecidas por cada sociedade

A ética faz parte da filosofia, esta, que estuda valores, valores que permitam a convivência harmônica, ela rege a capacidade que temos de estabelecer sociabilidade, relações sem a destruição do outro, sem a invasão do outro e sem a imposição dos meus valores sobre o outro.

Mas como trazer a palavra ética, quando somos liderados dentro de organizações que naturalmente possuem interesses numéricos produtivos e econômicos sob nosso julgo. O Ambiente profissional é o ambiente mais claro onde as pessoas estão sem terem a mesma intimidade familiar e o mesmo  tempo um distanciamento do convívio social político, logo, é no ambiente de trabalho que eu exerço algo acima da afetividade da família mas ainda abaixo do grande distanciamento cultural e politico(sociedade).

Este é o grande e mais propicio ambiente para o exercício da diferença, da alteridade ou seja o grande ambiente para exercício da ética é nosso ambiente de trabalho. Toda ética se baseia no respeito ao espaço do outro, e o seu primeiro passo, o principal deles é a que posso definir como etiqueta.

Não, não é a etiqueta sugerida ao manuseio de garfos e facas sobre a mesa, mas sim, sobre a lição de casa como o  “por favor, com licença, me desculpe e muito obrigado”. Estes são os primordiais, seguindo sob as posições dentro do ambiente de trabalho, de que existe uma hierarquia e deve ser respeitada como tal ordem, esta significa que cada um tem funções, espaços e propósitos.

Nessa lógica, independente do organograma funcional do poder, todos nós somos iguais perante o rigor da lei, com direito iguais adquiridos enquanto a dignidade humana, e capazes no exercício da convivência.

Desta lógica, compreendemos que a ética é o primeiro passo para o desenvolvimento de corporações, partimos desta feita, de que somos diferentes, uns  lideres, outros, liderados, mas todos temos uma função importante na engrenagem do sistema coorporativo que nos levará apenas um único propósito. A Prosperidade da corporação que também esta, será a minha.

Líderes de corporações, que entenderam isso, terão um espaço diferenciado no mercado para o mundo pós pandemia, e entenderão que pior do que treinar um liderado e ele sair de sua empresa, é você não treinar, NÃO desenvolve-lo e ele ficar em sua empresa.

Este será o seu principal índice de baixo desempenho, não o seu liderado, mas sim a sua falta de atenção com seus liderados. Toda organização precisa entender que desenvolver pessoas significa cuidar do seu principal ativo, o que significa dizer que é a partir delas que toda e qualquer operação será bem executada, monitorada e finalizada.

Toda empresa de sucesso depende do êxito individual de seus colaboradores, e acima de tudo, de conviver sob o rigor da ética entre seus relacionamentos profissionais, e os resultados brevemente virão, com uma representação concreta dos retornos dos investimentos.

Como por exemplo, baixa rotatividade de liderados, logo, é fácil para quem é leitor meu e empresário, entender essas custas  não somente relativas as rescisões, mas sim, em contratar um novo liderado,  treinar e iniciar então os resultados.

Pois todos nós, humanos temos um espaço de  tempo para aprimoramento, um tempo de aprendizado e retorno econômico dentro das organizações, também conhecido como período de experiência.

Sabe-se que o ambiente corporativo exige das empresas e de seus integrantes um desenvolvimento constante. Hoje, a realidade do mercado tem, entre suas características, um alto grau de dinamicidade, o que aumenta a necessidade de transformações.

Transformações essas que envolvem a capacidade de gerenciar desenvolver pessoas integralmente.

Após o processo de treinamento subimos a um próximo nível, o monitoramento de metas, a traçar todos os dias o que se faz e o que se quer fazer com alta performance. Mas onde entra então a motivação dentro dos ambientes de trabalho.

Acredito, e de forma fiel, de que a motivação se dá individualmente ao momento que abrimos nosso olhos, ao amanhecer do dia quando para sair de casa em um novo dia de desafio e nos distanciarmos das pessoas que amamos, para desempenhar um papel dentro de uma organização.

Motivação, mas o que é? O que fazer? Como fazer e Por que fazer? Você já se fez uma dessas perguntas?  Não irei tratar de forma analítica, tão pouco descrever formas de motivação aqui. Ela virá de dentro de você caro leitor, e quero aqui falar uma breve história verídica.

“ Igor, Vinícius, e Schaiani, três irmãos morreram ao encostarem em um fio desencapado, na cidade de Petrolandia-SC, um tentando salvar o outro. A mãe chegou e se deparou com tal cena que jamais eu e você, a menos que passássemos pelo mesmo, poderíamos imaginar tal dor.

O acidente ocorreu em novembro de 2014.  Esta mãe já havia perdido o sentido de viver, para a mãe, é uma  mistura de dor e lembranças quando faz menção do ocorrido em suas palestras. E quando ela ja havia perdido as esperanças, foi a esperança em ver o amor entre as famílias que a trouxe de volta.

Com que motivação viveria ela, com tamanha perca¿ Sendo assim, a mãe criou o projeto Girassol, ao qual ela vai nas escolas da cidade, falar sobre o tempo que pais e filhos devem aproveitar com seus filhos, sobre a troca de amor e afetividade, esquecer um pouco do trabalho, do celular, e amar um pouco mais, ela exemplifica como a vida pode ser dura e cruel, e tirar instantaneamente tudo aquilo que mais amamos.

O projeto tomou tal dimensão, que virou uma lei, no dia 6 de novembro, é comemorado a Afetividade dos laços familiares, e o poder publico da cidade distribui 3 sementes de girassol, para que toda a cidade plante em seus quintais,  nos canteiros e praças públicas, em  homenagem as três crianças que partirem precocemente, como lição de que ajudar ao outro é mais importante que a própria vida.

Em uma de suas entrevistas, ela relatou ” É uma mistura de sentimentos, da janela do carro vejo as praças cheias de girassóis, familias aproveitando seus filhos e pais,  e eu sei que tudo isso só esta acontecendo, que os girassois estão  ali plantados por que acabei perdendo meus três filhos”.

Isso é motivação amigo leitor, é em meio a tamanha dor, entender que a vida não nos da respostas, ela nos oferece apenas perguntas, os porquês? da vida, mas as resposta, essas somente dentro de nós que encontraremos. A dor de uma mãe virou a esperança de tantas outras.

Talvez esteja se perguntando, por que fugimos do assunto das organizações. Mas entenda, você não é um robô que ao adentrar no seu trabalho irá esquecer de tudo o que acontece lá fora, mas as organizações mais inteligentes, entenderam que a motivação é conjunta, e que inicia pelo liderado, antes de entrar pela porta de sua organização, e se dará por continuidade em conjunto.

E isso sim é ética, se colocar junto a dor do outro, a dificuldade do outro, para que juntos possam superar e crescer. Busque você enquanto empresário, líder ou liderado se desenvolver.

Pesquisas apontam que apenas

> 2% da população MUNDIAL buscam por desenvolvimento pessoal para se tornarem autores da sua própria historia

> 13% são pessoas que são apenas influenciadas pelas outras,

85% da população mundial só está seguindo o rebanho. Perceba, as últimas duas são regidas, lideradas pelos ínfimos 2% que resolveram resinificar sua história, para fazer história junto das suas corporações e deixar um legado na sociedade.

E você empresário, gestor, líder e liderado, em qual dos três grupos você pertence hoje? Sempre a tempo para mudar. Na próxima coluna vamos conversar sobre mudanças, ressignificações e ser o líder da sua história.

Andrei Junior Zamoner
Palestrante, Escritor da Obra “A esperança da Dor” Especialista em PNL e Desenvolvimento Humano na Gestão Comercial de Empresas.

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