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Venezuelanos chegam a SC para trabalhar em indústria de alimentos no Oeste

Venezuelanos chegam a SC para trabalhar em indústrias no Oeste e encontrar familiares — Foto: Fernanda Moro/NSC TV


Um grupo de pessoas de nacionalidade venezuelana chegou a Chapecó, no Oeste catarinense, nesta quarta-feira (7) vindos de Roraima, no Norte do país, onde estavam abrigados. Parte deles foi contratada para trabalhar em uma indústria de alimentos na região de Seara. Os outros são acompanhantes de familiares que moram no estado.

Segundo a organização não-governamental (ONG) Associação Voluntários para o Serviço Internacional (AVSI Brasil), responsável pela vinda dos imigrantes, todos fizeram teste de Covid-19 e vão ficar em quarentena até começarem a trabalhar, ainda neste mês.

O primeiro grupo de 27 imigrantes desembarcou no Aeroporto Serafim Enoss Bertaso às 10h20. O segundo, com 20 pessoas, está previsto para chegar à tarde. Ainda em outubro, está prevista a vinda de uma família com três pessoas e de outro grupo com 12 pessoas.

Dos 47 venezuelanos, 31 foram contratados para trabalhar na indústria de alimentos, um venezuelano vai seguir viagem para o município de Frederico Westphalen (RS), onde deve trabalhar em uma empresa de peças mecânicas. As outras 27 pessoas são acompanhantes familiares.

De acordo com organização responsável pela vindos dos imigrantes, as famílias terão moradia e acompanhamento de assistente social por três meses, que faz parte do projeto.

A vinda dos trabalhadores faz parte do projeto “Acolhidos por meio do trabalho”, a partir de uma parceria com as empresas contratantes, que abriram os processos seletivos em Boa Vista (RR).

Segundo a ONG, eles já concluíram as etapas do processo seletivo e estão com documentações e vacinas em dia. As empresas que contrataram os imigrantes adotam as medidas preventivas em suas operações, como limpeza, controle de higienização, aferição de temperatura diária e protocolos de distanciamento, segundo a organização.

A vinda dos imigrantes é realizada pela ONG com recursos financiados pelo Departamento de População, Refugiados e Migração (PRM), do governo dos Estados Unidos, e pela Organização Internacional de Migração (OIM).

Fonte:G1