Um ataque de spyware recém-descoberto mirou 32 milhões de downloads de extensões do navegador de internet Google Chrome, disseram pesquisadores da Awake Security, destacando a falha do setor de tecnologia em proteger browsers apesar de serem cada vez mais usados para acesso a emails, folhas de pagamento e outras funções sensíveis.
O Google disse que removeu mais de 70 extensões maliciosas da Chrome Web Store depois de ser alertado pelos pesquisadores no mês passado.
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“Quando somos alertados sobre extensões na Web Store que violam nossas políticas, agimos e usamos esses incidentes como material de treinamento para melhorar nossas análises automáticas e manuais”, disse o porta-voz do Google, Scott Westover.
A maioria das extensões gratuitas pretendia alertar os usuários sobre sites questionáveis ou converter arquivos de um formato para outro. Em vez disso, eles extraíram o histórico de navegação e os dados que forneciam credenciais para acesso a ferramentas corporativas.
Com base no número de downloads, foi o ataque de maior alcance na Chrome Store até o momento, segundo o cofundador e cientista chefe da Awake, Gary Golomb.
O Google se recusou a discutir como o spyware se compara a ataques anteriores, a amplitude dos danos ou por que a empresa não detectou e removeu as extensões comprometidas por conta própria.
Não ficou claro que grupo está por trás do esforço de distribuição do malware. A Awake disse que os desenvolvedores forneceram informações de contato falsas quando enviaram as extensões ao Google.
Se alguém usar o Chrome infectado por uma dessas extensões em um computador doméstico, o malware transmitirá as informações roubadas da máquina, afirmaram os pesquisadores. Em redes corporativas, que incluem serviços de segurança, o computador não envia os dados confidenciais nem se conectará a versões falsas de sites, segundo eles.
Fonte: CNN Brasil