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Suspensão do transporte prejudica a população, avalia o Sintroeste

(Foto: Reprodução)

A suspensão do transporte coletivo na região de Chapecó, adotada por medida do governo do Estado a partir desta segunda-feira, 27 de julho, é prejudicial à população porque o serviço vinha sendo praticado com todas as precauções para evitar a proliferação do coronavírus. Essa posição é do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Oeste (Sintroeste), que abrange 86 municípios da região.

Decisão do governo do Estado havia suspenso por 14 dias o transporte coletivo urbano municipal e intermunicipal no dia 20 de julho na região de Xanxerê e agora na área de Chapecó. A avaliação do Sintroeste é de que a medida é equivocada porque causa transtornos diretos à população e debita ao setor de transporte de passageiros a responsabilidade quanto à possível evolução dos casos de Covid-19.

O presidente da entidade, João Carlos Scopel, argumenta que ao ser retomada a realização dos serviços, depois de paralisação por 95 dias, foi adotada uma série de medidas preventivas, entre as quais a sanitização dos veículos, a testagem de colaboradores, a sinalização e informação aos usuários.

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Para o dirigente do Sintroeste, não há situação que relacione o transporte coletivo ao aumento do contágio do coronavírus, enquanto o risco maior está em locais que possibilitam aglomerações, principalmente em espaços públicos. Acrescenta que as empresas transportadoras tomaram as atitudes necessárias e os passageiros compreendem tal necessidade, enquanto com a parada dos ônibus de concessionárias outros veículos utilizados, como vans, podem ser superlotados e desrespeitar as regras sanitárias.

ALÉM DO EXIGIDO

Scopel exemplifica que em Chapecó a concessionária Auto Viação foi além das determinações das autoridades em termos de higienização dos ônibus, contratando o mesmo processo de desinfecção adotado em aviões e hospitais. Outro argumento é de que o transporte coletivo complementa a cadeia produtiva, ao garantir deslocamento seguro e com baixo custo para milhares de pessoas que precisam trabalhar.

Fonte: Extra Comunicação