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Suspeito de liderar quadrilha de roubo a banco estilo ‘novo cangaço’ é preso em SC

Foragido é condenado a mais de 30 anos de prisão (Foto: Salmo Duarte/Arquivo DC)

A Polícia Civil prendeu na segunda-feira (8) em São João Batista, na Grande Florianópolis, o homem suspeito de liderar entre 2012 e 2013 uma quadrilha responsável por diversos roubos a banco no país. Além da investigação sobre a influência dele na modalidade conhecida como “novo cangaço”, realizada por grupos fortemente armados, o homem de 34 anos estava foragido do sistema judiciário da Bahia após ser condenado por dois homicídios e tráfico de drogas.

Segundo Anselmo Cruz, da Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), ele morava na cidade há pelo menos três anos, tinha uma vida confortável e estava trabalhando em uma loja de automóveis.

“Continua sendo investigado até agora o possível envolvimento dele em outros crimes, como a prática de crimes aqui, até porque é um criminoso com mais de 30 anos de pena para cumprir ainda”, contou Cruz.

No momento da prisão, o homem não apresentou documentos falsos, mas a polícia identificou que durante o período em que estava morando no estado catarinense ele teria usado uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e RG falsos.

O homem estava foragido desde 2015 da Bahia. Segundo a polícia, antes da mudança para Santa Catarina, ele chegou a se esconder em São Paulo. Ele foi recolhido para o sistema prisional da região e será levado para a Bahia para continuar cumprindo a pena.

A modalidade “novo cangaço” é utilizada por quadrilhas à assalto a banco quando vários criminosos atacam pequenas cidades, assustando moradores e atirando contra forças policiais enquanto roubam uma ou mais agências bancárias. No ano passado, a cidade de Criciúma, no Sul, acordou sob um ataque dessa modalidade.

Conforme Cruz, ainda não há indícios de que o homem preso na segunda participou de alguma ação no estado. A prisão ocorreu após uma semana de trabalho da inteligência depois de uma denúncia. O trabalho da Polícia Civil continua.

 

Fonte: G1