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Sete lições dos países que conseguiram controlar o vírus

Foto: Christof Stache

O mundo convive há pelo menos seis meses com o coronavírus, a contar de 31 de dezembro de 2019, quando autoridades chinesas emitiram o primeiro alerta à Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre uma série de casos de pneumonia de origem desconhecida na cidade de Wuhan. 

A declaração de pandemia pela entidade internacional seria feita apenas em 11 de março. Enquanto alguns países foram devastados pela covid-19, como Itália e Espanha, na Europa, e Estados Unidos e Brasil, nas Américas, outros implementaram estratégias que retardaram a expansão do coronavírus e hoje podem se dar ao luxo de retomarem uma vida quase normal, inclusive com grandes eventos com público.

Há diferentes realidades e políticas públicas, que vão da massificação dos testes para detecção da covid-19, até o extremo isolamento social. Nenhum saiu do pior momento sem realizar um trabalho semelhante ao de detetives, com rastreamento intenso de infectados e de seus contatos.

GaúchaZH conversou com especialistas em diferentes continentes para compreender como as nações com baixo número de mortes controlaram a pandemia. Em comum, são nações que combinaram medidas como testes em massa, rastreamento dos contatos dos doentes, colocaram a ciência no centro das decisões, em que governos foram transparentes com a população, garantiram um discurso unificado nas orientações, contaram com a ajuda da tecnologia e com o espírito comunitário de suas populações.

1. Espírito comunitário e disciplina da população

Todos os países que conseguiram conter o vírus, principalmente aqueles onde não houve lockdown (fechamento forçado da economia), o engajamento da população em cumprir as orientações das autoridades foi o diferencial. Por fatores culturais ou devido à experiência com desastres, como furacões e terremotos, os asiáticos sabem que, em meio a uma emergência, é importante cada um fazer a sua parte, mas pensar também no bem da comunidade.

No Japão, que viveu o grande terremoto seguido de tsunami e acidente nuclear na usina de Fukushima, em 2011, a disciplina da população pode ter salvado vidas na pandemia, segundo o médico Emilio Moriguchi, referência brasileira em geriatria, que atua como professor visitante na Yokohama City University e na Universidade de Tiba. Em fevereiro, ele auxiliou no trabalho de rastreamento do coronavírus no país, que registrou 17,7 mil casos e 935 mortes.

— Gosto muito do espírito comunitário dos japoneses, de se preocupar com os outros, de não contaminá-los, de resguardar a população. Por isso, no Japão, todo mundo usa máscara. Não tanto para se proteger, mas para proteger os outros — explica Moriguchi.

Na Nova Zelândia, a conscientização da população e a confiança nas autoridades facilitou o cumprimento das medidas de isolamento, segundo o hematologista gaúcho Gustavo Adolpho Faulhaber, que mora em Hamilton, quarta maior área urbana do país. Lá, o confinamento durou mais de um mês. O país registrou 1,1 mil casos e 22 mortes.

— O respeito às instituições existe aqui e facilitou a adesão ao lockdown. Quando o mercado abria, só podia ir uma pessoa da família por vez. Quem não podia sair de casa, havia telentrega ou alguém comprava e deixava na porta dela. São exemplos não só de uma boa adesão a uma política, mas de cooperação — relata.

Na América Latina, o Uruguai, modelo de contenção do vírus no continente (849 casos e 24 mortes), a conscientização da população foi um dos itens da receita de sucesso: não houve confinamento obrigatório, mas uma convocação por parte do governo para que as pessoas ficassem em casa e só saíssem para tarefas extremamente necessárias (Operação Todos em Casa). A população aderiu em massa ao pedido. Também foram adotados rapidamente hábitos de higiene, como lavar bem as mãos e com frequência, e o uso da máscara (não obrigatório, mas incentivado).

Em Cuba, o senso de comunidade da população acostumada a fazer sacrifícios em termos de individualidade e liberdade em prol do bem comum, facilitou a adesão ao distanciamento, também voluntário. Na área médica, atenção primária foi foco das ações em saúde. Todos os bairros têm um médico da família, que atende e conhece as comunidades locais. Esses profissionais contaram com o reforço de outros colegas nas comunidades. O país contabiliza 2,2 mil casos e 85 óbitos.

2. Liderança, discurso único do governo e transparência

Jacinda Ardern, a primeira-ministra da Nova Zelândia, tornou-se referência mundialMarty MELVILLE / AFP

Professor de Saúde Pública da University of Governance, em Berlim, e um dos maiores pesquisadores da Alemanha sobre gestão sanitária, Klaus Hurrelmann destaca como decisivo para o sucesso do país europeu no controle do vírus a confiança da população na capacidade de agir do governo.

— Você precisa ter certeza de que o governo está lhe dizendo toda a verdade sobre o que sabe sobre a pandemia e divulgando o que pretendem fazer. A confiança deve ser acompanhada de transparência nas decisões — pontua.

Uma vez bem informado, cada cidadão tem capacidade de tomar uma decisão responsável por si próprio e avaliar o risco que seu comportamento representa para os demais. A Alemanha registrou 187,7 mil casos e 8,8 mil mortes, números bem menores do que seus vizinhos de continente.

Liderança e transparência também foram qualidades de uma das grandes personalidades que emergiram globalmente na batalha contra a pandemia: Jacinda Ardern, a primeira-ministra da Nova Zelândia. Com forte carisma e didática, ela concedeu entrevistas diárias, fornecendo dados e motivando a população a encarar as duras restrições.

— Desde o início, ela e o diretor-geral de Saúde, Ashley Bloomfield, iam em cadeia nacional, diariamente, aos finais de semana, manifestar de forma transparente o que estava acontecendo. E, com isso, eles foram tranquilizando, engajando a população sobre a necessidade de se seguir as medidas — conta Faulhaber.

Assumiram o problema e, a partir daí, tiveram ações coordenadas, uma só mensagem que foi para todo o país

ALEXANDRE ZAVASCKI

Professor da UFRGS

Articulação entre os diferentes órgãos de governo em prol de um discurso único foram destaque em nações com reduzidos óbitos. Chefe do Serviço de Infectologia do Hospital Moinhos de Vento e professor de Infectologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Alexandre Zavascki afirma que nações que saíram primeiro da crise foram aquelas cujos governantes não fizeram uso político do pandemia.

— Assumiram o problema e, a partir daí, tiveram ações coordenadas, uma só mensagem que foi para todo o país. Uma só ação adaptada às realidades de cada Estado — salienta.

Foi o caso do Japão, país com metade da população brasileira aglomerada em um território 23 vezes menor do que o do Brasil, uma densidade populacional o que favorece a propagação do vírus.

—Todos os dias, ao final da tarde, no noticiário em rede nacional, o primeiro-ministro fazia um anúncio sobre os próximos passos. O que provoca medo na população é o desconhecido. Não ter um Norte. No Japão, a gente costuma dizer que, quando se tem um Norte, ficamos tranquilos. Mesmo em um terremoto, a gente precisa saber o local seguro para onde ir — pontua Moriguchi, que, em Porto Alegre, é chefe do Serviço de Medicina Interna do Hospital de Clínicas.

3. Testagem massiva e isolamento dos casos

Nos últimos dias, um bairro com 700 moradores da cidade de Gottingen, na Alemanha, foi isolado após cem deles testarem positivo para coronavírus. É assim que a nação, mesmo depois de ter enfrentado o pior da pandemia, administra o período pós-crise, isolando locais com pequenos surtos e testando seus moradores e seus contatos. A Alemanha chegou a ser o quinto país com maior número de infecções pela covid-19, mas o registro de vítimas sempre foi muito menor do que o de vizinhos, como Espanha, Itália e Reino Unido. Uma das chaves para a baixa taxa de mortalidade, segundo pesquisadores, foi a identificação precoce de portadores do coronavírus, o que retardou a propagação da doença.

— É preciso fazer testagem da doença aguda. Isola, rastreia os contatos e faz quarentena deles. Isso é o que mais ajuda. Os países que conseguiram conter o surto foram sempre assim. Onde há sistema bem organizado, se consegue fazer isso, como a Coreia do Sul – destaca o chefe do Serviço de Infectologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Eduardo Sprinz.

No caso sul-coreano, uma das principais estratégias foi o diagnóstico massivo para a doença, ou seja testar o maior número possível de pessoas. Empresas locais se dedicaram à produção dos kits e, uma semana após o início da pandemia, milhares de pessoas estavam se submetendo ao exame diariamente. A nação contabiliza 12,3 mil casos e 280 mortes.

Disponibilização de testes gratuitos para a população também é uma política na Nova Zelândia. Faulhaber conta que, mesmo hoje, com a situação praticamente normalizada no país, qualquer pessoa com sintomas de gripe pode ir a um posto de saúde e fazer o exame pelo método tradicional, RT-PCR, considerado padrão ouro, que consiste em buscar o RNA (material genético) do vírus no organismo, a partir de swab (espécie de cotonete) coletado do nariz e garganta. Detecta-se tanto quantidades baixas quanto uma presença mais forte do vírus no organismo.

— Aqui, não existe teste rápido. Estes só servem para uma coisa: inquéritos epidemiológicos, saber quem teve o vírus no passado. Qualquer tentativa de outro uso é forçar a barra. Na fase aguda da doença, ele não detecta — explica o especialista.

4. Rastreamento de contatos e uso da tecnologia

Japão tem equipe dedicada a rastrear novos casos suspeitosPhilip Fong / AFP

Epicentros da Síndrome Respiratória Aguda Grave (sars), há 17 anos, países como Singapura, Taiwan e Hong Kong desenvolveram um complexo sistemas de monitoramento que hoje foi fundamental para a contenção do coronavírus. Em Singapura, os detalhes de onde os pacientes vivem, trabalham e se divertem são rapidamente divulgados online, permitindo que outras pessoas que tiveram contato com infectados se protejam. Essas são colocadas em quarentena para limitar a propagação da doença.

Já o Japão montou verdadeiros times de detetives para rastrear os contatos de infectados e isolá-los. Com o apoio da tecnologia de geolocalização dos celulares, os pesquisadores conseguiram cortar a cadeia de contágio dos focos de infecção. Moriguchi trabalhou em uma dessas equipes por um mês, em fevereiro.

— No momento em que o caso era identificado, a gente solicitava a quebra do sigilo do trajeto do sinal do celular desse paciente e tínhamos, a partir do momento do diagnóstico, informações por onde esse paciente andou, qual trem pegou, em qual estação — conta.

As informações geravam uma espécie de mapa.

— Pela localização dentro da estação a gente conseguia estimar qual vagão ele havia ingressado. Na manhã seguinte, a gente comunicava as autoridades, com detalhes como onde o caso surgiu, informando que essa pessoa provavelmente foi contaminada no restaurante tal, saiu de lá tal hora, qual trem pegou, onde desceu, se foi ao supermercado, se passou na loja de conveniência — descreve.

A identidade dos pacientes era mantida sob sigilo. No dia seguinte, na TV, o governo pedia que as pessoas que tivessem percorrido o mesmo trajeto daquele caso, no horário indicado, procurassem postos de saúde próximos a suas casas para fazer o exame.

Na Nova Zelândia, restaurantes também utilizaram a tecnologia. Na entrada, há um escâner de QR Code, no qual os clientes fazem o registro. Se alguém com o vírus for confirmado, no futuro, todas as pessoas que estiveram naquele local são avisadas pelo celular.

Medida mais dura foi adotada pela Coreia do Sul. Pessoas infectadas receberam ordem de ficar em quarentena em suas casas e foram obrigadas a baixar um aplicativo em seus telefones que alertava as autoridades caso saíssem do isolamento social. As multas para quem violasse os termos chegavam a US$ 2,5 mil (R$ 12 mil). A população de algumas regiões também era informada em tempo real sobre o estado de saúde dos vizinhos. As medidas foram criticadas por especialistas devido à superexposição dos doentes e à violação da privacidade.

O uso de aplicativos de rastreamento é polêmico. Na Índia, o uso de um aplicativo chamado Aarogya Seu (Ponte de Saúde) se tornou obrigatório para funcionários públicos e trabalhadores privados que voltaram ao trabalho, depois que as medidas de restrição de deslocamento foram relaxadas. Como muitos apps, o indiano usa sinais de Bluetooth em smartphones para registrar quando as pessoas entram em contato próximo, para que possam ser rapidamente alertadas caso a outra pessoa esteja infectada. O aplicativo indiano também usa dados de localização de GPS para aumentar as informações coletadas via Bluetooth e criar um banco de dados centralizado da propagação da infecção. Na China, um sistema de QR Code classifica o provável estado de saúde de uma pessoa com cores verde, laranja ou vermelho, indicando se o indivíduo está seguro, em alto risco ou se é portador do vírus.

Na Europa, que tem rígidas leis de privacidade, a União Europeia entendeu que os sistemas de geolocalização “violariam o princípio de minimizar a coleta de dados e criaram problemas de segurança e privacidade”. O bloco defendeu apenas o uso do bluetooth, tecnologia baseada em radiofrequência, que não permite localização geográfica.

A Noruega desenvolveu o app Smittestopp (Interromper a Infecção), que envia aos usuários uma mensagem informando se estiveram a menos de dois metros de uma pessoa infectada por mais de 15 minutos, mas sem revelar sua identidade. A Alemanha também desenvolveu seu app de rastreamento.

5. Ciência no centro das decisões e uso de dados atualizados

Em momentos de crise é fundamental colocar pessoas altamente especializadas junto aos centros de comando, próximos de prefeitos, governadores, presidentes e primeiros-ministros. É o momento, segundo Alexandre Zavaski, de valorizar a ciência. Nos Estados Unidos, Estados Unidos, o professor Anthony Fauci, um dos maiores epidemiologistas do mundo e diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, voltou a ter voz na Casa Branca quando a situação da pandemia saiu do controle _ no início da crise, ele chegou a ser escanteado pelo presidente Donald Trump.

— Mesmo com crise, Trump segurou firme o professor Fauci, até como contrabalanço a suas próprias ideias — lembra o médico gaúcho.

Na Alemanha, a liderança das estratégias de combate ao vírus nas mãos dos técnicos do Instituto Robert Koch, com quase 130 anos de experiência em pesquisas e controle de doenças. O Japão constituiu um grupo de crise com alguns dos melhores epidemiológicas e infectologistas do país, auxiliados por estrategistas acostumados a catástrofes, terremotos, tsunamis e tufões.

O uso de dados estatísticos atualizados em tempo real, que mostram o comportamento da curva de infectados e ocupação de UTIs em hospitais, também foi fundamental para tomada de decisões, principalmente no momento de relaxar medidas restritivas. No Japão, a tecnologia móvel mais uma vez auxiliou. Cada vez que uma pessoa se afastava mais de 200 metros da residência, as autoridades consideravam que ela não estava cumprindo o distanciamento social. Tendo por base essas “escapadas”, o governo regulava maiores ou menores restrições ao deslocamento nas regiões.

6. Escala de uso do transporte público e raios ultravioletas na limpeza

O transporte público em grandes metrópoles é um dos principais desafios dos gestores durante a pandemia, porque concentra milhares de pessoas por dia, gerando aglomerações em paradas e no interior dos veículos, e devido à necessidade de limpeza adequada, capaz de eliminar o vírus das superfícies. No Japão, o governo estabeleceu um escalonamento de horários para cada classe de trabalhadores. No auge da crise, cada um tinha um intervalo de 15 minutos diários para tomar o metrô, por exemplo.

Em Londres, houve várias mortes entre motoristas de ônibus. Depois disso, a prefeitura começou a testar a entrada de passageiros pela porta traseira – mais distante dos condutores. Autoridades também bloquearam bancos próximos aos motoristas, que ficam agora separados dos passageiros por uma barreira de acrílico com uma película para impedir contato com gotas de saliva dos passageiros. Ônibus, trens e garagens são limpos mais frequentemente com desinfetantes antivirais como os usados em hospitais.

Outro desafio dos gestores é otimizar o processo de limpeza, ao mesmo tempo garantindo que ela serã mais completa em tempos de pandemia. Na China, país onde o vírus surgiu, raios ultravioleta (UV) são usados para desinfetar ônibus e elevadores. A empresa de transporte público de Xangai, a Yanggao, transformou um túnel de lavagem tradicional para ônibus em uma zona de desinfecção equipada com 120 tubos UV. O novo processo reduz a duração do procedimento de 40 para cinco minutos. A Metropolitan Transit Authority (MTA), departamento que regula o transporte público de Nova York, também testa o uso de lâmpadas ultravioletas para a desinfecção de ônibus e metrô. O programa piloto é uma parceria com a Universidade de Columbia.

7. Novos hábitos e protocolos no esporte

Ligas e associações esportivas mundo afora têm criado protocolos para tentar retomar seus calendários de treinos e campeonatos. A lista de recomendações inclui desde distanciamento físico de atletas nos treinamentos até a proibição do cuspe durante partidas. China, Alemanha e Espanha, no futebol, e os Estados Unidos, com a NBA, já têm protocolos de retomada das competições. Na Coreia do Sul, o beisebol voltou a ser disputado. Antes dos jogos, ainda com portões fechados ao público, os atletas passaram por duas verificações de temperatura. Devem usar máscaras durante todo o tempo, exceto quando estiverem no campo ou no banco de reservas. Foi pedido aos jogadores que evitem apertos de mão com companheiros e adversários. Cuspir também está proibido. Se um jogador for testado e seu exame der positivo para covid-19, toda a equipe será mantida em isolamento por duas semanas.

A Bundesliga, campeonato alemão de futebol que teve o Bayern de Munique campeão em um jogo sem torcida na terça-feira (16), criou um protocolo com uma série de medidas para a temporada. Daqui para frente, estão previstos testes permanentes de coronavírus de jogadores e comissões técnicas. No caso de algum atleta estar infectado, o restante do time não será necessariamente isolado. Os portões serão mantidos fechados, por enquanto.

Nos Estados Unidos, a organização da NBA, maior liga de basquete do mundo, entregou na semana passada uma lista do exigências a atletas e comissões técnicas. As partidas serão todas concentradas no complexo da Disney, na Flórida. Os jogadores poderão usar um anel inteligente, capaz de prever sintomas de covid-19 com até três dias de antecedência, com precisão de 90%. O gadget mede temperatura corporal, funções respiratórias e frequência cardíaca.

De acordo com o novo protocolo de saúde e segurança da NBA para o reinício da temporada, os jogadores receberão vários tipos de equipamentos enquanto estiverem no complexo da Disney, incluindo uma pulseira que deverá ser usada o tempo todo para passar por postos de controle. Nas áreas comuns, alarmes sociais de distanciamento dispararão se os jogadores ficarem muito próximos um do outro. A temporada regular da NBA deve reiniciar em 30 de julho.

Fonte: GaucháZH