Este é o mês janeiro mais chuvoso dos últimos 3 anos em Santa Catarina, segundo a Defesa Civil estadual. Até domingo (24), ao menos 31 municípios registraram ocorrências relacionadas à chuva. Só na Grande Florianópolis choveu mais em uma semana que o esperado para 30 dias.
“Os acumulados [de domingo] passam de 100 milímetros na região entre a Grande Florianópolis e o Litoral Sul. Esse é o janeiro mais chuvoso dos últimos 3 anos. Apenas na última semana foram mais de 380 milímetros na Grande Florianópolis, sendo que era esperado para todo o mês cerca de 250 milímetros”, informou o chefe da Defesa Civil, Aldo Baptista Neto.
A prefeitura de Florianópolis decretou situação de emergência na tarde de domingo. Ao menos 30 ocorrências, incluindo deslizamentos e alagamentos, foram atendidos pela Defesa Civil municipal. Em umas delas, no bairro Saco Grande, mãe e filha de 49 e 21 anos morreram soterradas.
Também em razão do volume de chuva, Palhoça também decretou situação de emergência no domingo. Segundo a Defesa Civil, foram registrados casos isolados de deslizamento de terra e alagamentos. O levantamento dos prejuízos ainda está sendo elaborado.
No Vale do Itajaí, as cidades de Guabiruba e Botuverá também tiveram ocorrências de deslizamentos, segundo os bombeiros. No início da noite de domingo, uma família precisou ser resgatada pelos bombeiros após ficar ilhada em Guabiruba.
A previsão é de chuva na próxima semana em Santa Catarina, com acumulados maiores na Grande Florianópolis, Vale do Itajaí, Serra, Sul e Norte do estado. Com isso, continua o risco de deslizamentos e alagamentos nessas regiões.
A orientação é que a população procure áreas elevadas em casos de alagamentos e evitar andar e trafegar em locais com água. Postes, paredes e árvores inclinadas podem ser sinal de deslizamentos.
Em caso de emergências, os moradores podem acionar os bombeiros ou a Defesa Civil pelos telefones 193 ou 199, respectivamente.
Cidades catarinenses são atingidas por chuva há cerca de uma semana. No Vale do Itajaí, casas ficaram alagadas na última semana, famílias ficaram desabrigadas e teve residência que chegou a ser arrastada. Isso, pouco mais de um mês após enxurradas atingirem a região e deixarem 21 mortos em dezembro.
Fonte: G1