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SC registra segunda morte por dengue em 2021

Foto: Paulo Whitaker

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) confirmou na segunda-feira (10) a segunda morte por dengue no estado em 2021. A vítima é um homem de 75 anos, que morava em Joinville, no Norte do estado. Esse é o quarto óbito pela doença na história catarinense.

A primeira morte neste ano ocorreu em abril, também em Joinville. Segundo a Dive, os outros dois registros foram em 2016, nos municípios de Chapecó e Pinhalzinho, no Oeste.

Com as duas mortes neste ano, Joinville concentra 87,6% dos casos de dengue contraídos dentro de Santa Catarina. A taxa de incidência de dengue é de 474,5 casos por 100 mil habitantes. A Organização Mundial da Saúde define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.

Desde o início deste ano, 3.323 casos de dengue foram confirmados em Joinville. Os bairros Petrópolis, Itaum e Floresta são os que mais apresentam registros.

Dengue em SC

De acordo com a Dive, até 1º de maio Santa Catarina registrou 3.374 casos de dengue em 2021, sendo 96% deles contraídos dentro do estado. A maioria é em Joinville, que teve 2.836 pessoas que se infectaram dentro da cidade.

No total, são 112 municípios infestados pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Sintomas

Dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta, que tem duração de 2 a 7 dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, a dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.

Com a diminuição da febre, entre o 3º e o 7º dia do início da doença, grande parte dos pacientes recupera-se gradativamente, com melhora do estado geral e retorno do apetite. No entanto, alguns pacientes podem evoluir para a forma grave da doença.


Fonte: G1