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Previsão do tempo: Mais chuva atinge o Sul

Entrada de uma nova onda de frio faz as temperaturas despencarem em todo o Centro-Sul neste fim de semana

Municípios da região Sul receberam tanta água nas últimas 24 horas que o volume chegou a ultrapassar a média de todo o mês. Foi o que ocorreu em Alegrete (RS), por exemplo, onde a chuva chegou a 185 milímetros no período, volume 30% acima da média de maio.

No oeste do Paraná, produtores de milho segunda safra comemoraram a chuva de 150 milímetros, embora em áreas de Assis Chateaubriand, Tupãssi e Cafelândia tenha havido relatos de que o aguaceiro forte, após vários dias de tempo seco, provocou certa erosão no solo.

Neste fim de semana, a frente fria se afasta, mas os resquícios de umidade combinados à instabilidades em diferentes níveis da atmosfera mantêm a condição para chuva em grande parte da região Sul. Os maiores acumulados serão observados nas porções sul e central do Rio Grande do Sul, devido a um sistema de baixa pressão atmosférica que atua sobre o oceano.

“Alerta ligado no máximo para o risco de deslizamentos de terra, alagamentos e diversos outros transtornos que essa chuva forte e intermitente pode causar”, afirma Fábio Luengo, meteorologista da Somar.

Nas demais áreas do Rio Grande do Sul, assim como em Santa Catarina e centro-leste do Paraná, o céu fica com certa variação de nebulosidade e previsão de chuva a qualquer momento. No oeste do Paraná e sul de Mato Grosso do Sul, o dia fica nublado, mas não há condição para chuva. A Marinha Brasileira alerta para ressaca, desde Chuí (RS) até Laguna (SC), com ondas que podem alcançar 3 metros de altura.

Fortes temporais atingem desta vez o centro-oeste e sul de Mato Grosso, norte do Mato Grosso do Sul e centro-oeste paulista. Mas a chuva retorna a todo o estado de São Paulo, sul de Minas Gerais, Triângulo Mineiro e metade sul do Rio de Janeiro.

Ela ocorre a qualquer hora do dia, intercalada com períodos de melhoria. Apesar dos acumulados serem baixos, o destaque fica para os intensos vendavais que serão registrados, que podem alcançar 70 km/h.

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No centro-norte de Minas Gerais, demais aŕeas do Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo, o tempo firme predomina, assim como no leste do Tocantins, sul do Maranhão e Piauí e centro-oeste da Bahia.

Os ventos úmidos que sopram do mar contra a costa mantêm a condição para chuva mais volumosa desde Natal (RN) até o norte do Pará, incluindo Belém. Aliás, não se descarta a chance para temporais nestas áreas.

A combinação entre calor e umidade favorece a formação de nuvens carregadas no norte do Amazonas.

A entrada de uma nova onda de frio faz as temperaturas despencarem em todo o Centro-Sul neste fim de semana, principalmente na manhã deste domingo, 24. Essa queda poderá ser sentida também em Rondônia e no Acre, um fenômeno conhecido como friagem.

Nos pontos mais altos da Serra Catarinense, há inclusive uma possibilidade (baixa, na verdade) de ocorrência de chuva congelada, até mesmo com pequenos flocos de neve misturados.

Na região Sul, ainda há condição para chuva fraca e garoa somente no norte do Rio Grande do Sul, região metropolitana de Porto Alegre, Serra Gaúcha e centro-oeste e sul de Santa Catarina.

Já na região Sudeste, a frente fria aumenta as condições para chuva no leste de Minas Gerais, região central e sul do estado, e também Rio de Janeiro e Espírito Santo, ainda que de forma isolada e passageira.

Atenção para as fortes rajadas de vento no litoral desde o Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro.

Enquanto isso, nas demais áreas do Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Acre e Rondônia, o tempo firme passa a predominar. Os ventos úmidos que sopram do mar contra a costa ainda favorecem a condição para chuva volumosa na faixa litorânea desde Recife (PE) até Belém (PA), onde não se descarta a chance para temporais e transtornos causados pela chuva.

A combinação entre calor e umidade também favorece os acumulados mais expressivos entre o norte do Amazonas e Pará.

 

Última semana de maio será congelante no Centro-Sul

A última semana do mês começa gelada em todo o Centro-Sul do Brasil. Há previsão de geada nos pontos mais altos do sul do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, assim como na Serra da Mantiqueira, no Sudeste.

“As geadas podem afetar principalmente o milho segunda safra de parte do Paraná, além das lavouras de feijão e hortaliças”, diz Luengo. Ao longo da segunda-feira, 25, o sol volta a predominar, mas a sensação de frio se mantém durante todo o dia.

 

Fonte: Canal Rural