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Presídios de SC registram 1.150 casos de coronavírus, diz secretário

Presídios tiveram aumento do número de diagnósticos (Foto: Agência RBS/Banco de Dados)

Desde o início da pandemia, o sistema prisional de Santa Catarina registrou 1.150 casos de coronavírus. Desses, 191 continuam em tratamento. Dois presos morreram por causa da doença e três servidores e um detento estão na UTI, de acordo com o secretário de administração prisional e socioeducativa Leandro Lima.

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Em 23 de julho, eram 915 infectados, o que representa um aumento de 25,68% após 13 dias.

Dos infectados, 844 são presos, 276 são servidores e 27 são funcionários. Três adolescentes, internos do sistema socioeducativo, também foram diagnosticados com a doença. O próprio secretário da pasta testou positivo no mês passado, mas já se recuperou.

Em entrevista ao Bom Dia Santa Catarina desta terça-feira (4), Lima afirmou que o Estado cumpre os protocolos sanitários para frear o contágio, já que 29 mil pessoas circulam pelo sistema prisional.

Mais de 4 mil testes para covid-19 já foram aplicados e 109 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem foram contratados de forma emergencial para o enfrentamento da doença no sistema prisional, conforme Lima.

– As questões relacionadas aos servidores atuando no sistema prisional nos preocupam, uma vez que esses servidores são afastados do trabalho no dia a dia e não há reposição. Há um movimento muito grande de afastamentos preventivos, que nos preocupam. Temos hoje três três agentes penitenciários na UTI e, no geral, três presos, um na UTI e dois em enfermaria, com saúde estabilizada – relatou.

De acordo com o secretário Leandro Lima, o sistema prisional catarinense tem uma taxa de letalidade de 0,17%, são duas mortes causadas pela covid-19 em penitenciárias do Estado. Cada unidade segue orientações sanitárias para proteção da saúde dos internos e dos funcionários.

– A demanda de atendimento aos presos no sistema prisional vai se dando de acordo com os protocolos, por isolamento. Então, vai-se isolando celas, galerias, alas inteiras, da mesma maneira que se isola uma pessoa em casa. A unidade prisional é o domicílio do preso – explicou.

Fonte: NSC