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Perseverance: Pouso é a etapa mais crítica de missão da Nasa, explica cientista

(Foto: Nasa/Reprodução/CNN 30.jul.2020)

Lançada na manhã desta sexta-feira rumo a Marte, a sonda Perseverance, da Nasa, vai buscar sinais de vida no “planeta vermelho”. O pesquisador Ivan Glaucio Paulino Lima, do Blue Marble Space Institute of Science, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, explicou que o pouso é uma das etapas mais críticas da missão da agência espacial americana, que custou mais de US$ 2 bilhões.

“É o que chamam de os sete minutos de terror”, classificou. “Marte é um planeta que tem uma atmosfera muito rarefeita, então é muito difícil frear”, acrescentou. “A sonda libera um escudo com proteção térmica, e então outra parte dela, que é freada por paraquedas, e outra parte com retrofoguetes, que descem por um cabo de aço para a sonda pousar ali. E é nesse começo que realmente começa a missão.”

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“O mais importante dessa missão é a cratera para a qual ela está destinada a pousar, a Jezero, que é um local que, por análises de satélite, sabe-se que abrigou muita quantidade de água”, explicou. “Então é um local muito interessante do ponto de vista da possibilidade de se detectar vestígios de vida há bilhões de anos”, acrescentou ele.

Missão Perseverance

O projeto tem o objetivo de continuar estudando sinais de vida em Marte. O equipamento foi mandado a bordo do foguete Atlas-V, que partiu no Cabo Canaveral, na Flórida, nos Estados Unidos.

Mais avançada neste campo de exploração espacial, a Mars 2020, missão americana, da Nasa, buscará sinais de vida no planeta – para isso, o projeto pretende trazer amostras de rochas e sedimentos marcianos de volta à Terra pela primeira vez na história.

Quem fará a viagem até Marte é o rover Perseverance (Perseverança, na tradução do inglês), que tem o tamanho de um carro e, segundo a Nasa, é o veículo mais sofisticado que a agência já enviou ao planeta.

A previsão é de que a espaçonave americana, que deixou a Terra no dia nesta quinta, chegue em Marte em 18 de fevereiro de 2021. O local escolhido para o pouso foi a cratera Jezero, pois há cerca de 3 bilhões a 4 bilhões de anos existiu um imenso lago no local em uma área de 500 quilômetros quadrados. A previsão de retorno à Terra é em 2031.

 

Fonte: CNN