A sensação de nostalgia tomou conta da internet nesta terça-feira (4). O motivo foi o aparecimento de um aplicativo do Orkut, principal rede social do Brasil durante um bom tempo. Mas é necessário ter cuidado: o Google, que era o responsável pelo Orkut antigamente, não tem nada a ver com a história. Quem retomou a rede social foi um desenvolvedor brasileiro, chamado Murillo Fagá.
Não pode se dizer que o site não deixa isso claro. Apesar da interface ser a mesma, logo na página inicial do novo Orkut, há uma mensagem alertando que não nenhum vínculo com o Google. Aí está o grande problema: por não ter toda a tecnologia do Google por trás, ninguém pode garantir que os seus dados estarão seguros dentro do aplicativo.
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Na Política de Privacidade do portal, há mensagem que todos dados recolhidos serão usados para manter o site mais agradável e produtivo e afirma que segue a Lei da Proteção de Dados Pessoais de 26 de outubro de 1998.
Um trecho, contudo, chama a atenção: “A equipa (sic) do Orkut reserva-se ao direito de alterar este acordo sem aviso prévio. Deste modo, recomendamos que consulte a nossa política de privacidade com regularidade de forma a estar sempre atualizado.”
É bom lembrar que até grandes redes sociais, que investem bilhões de dólares em segurança, sofrem ataques constantemente. O último que chamou a atenção foi a invasão de redes sociais do Twitter, incluindo dos empresários bilionários Elon Musk, Bill Gates e Jeff Bezos, até do ex-presidente americano, Barack Obama.
Dados públicos mostram que os golpistas do Twitter receberam mais de R$ 633 mil em bitcoins.
Logo, é sempre bom ficar de olho nos sites em que você entra e passa os seus dados antes de se aventurar por pura e simples nostalgia.
Fonte: CNN