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Novo pedido de impeachment é visto pela base do governo como ato político

Governador Carlos Moisés (Foto: Divulgação Secom)

O novo pedido de impeachment do governador Carlos Moisés e da vice, Daniela Reinerh, apresentado nesta segunda-feira (10) à Alesc, foi visto pela base governista como um movimento essencialmente político.

Fortalece a tese o fato de que alguns dos nomes mais proeminentes da petição têm, ou tiveram, ligação partidária. O advogado Leonardo Boerchadt, que protocolou o documento, tem trânsito em partidos e já atuou em campanhas eleitorais do PT e do PC do B, por exemplo. Outro nome que apareceu em destaque, o do presidente do Sinduscon de Florianópolis, Hélio Bairros, é ligado ao PSDB da Capital.

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Na outra ponta, estão representantes de entidades que foram afetadas pela pandemia, e por isso teriam ressentimentos do governo.

A expectativa, nos bastidores, é que o aspecto político enfraqueça, de certa forma, os argumentos do pedido. São três aspectos: o reajuste dos procuradores, o contrato não efetivado do hospital de campanha de Itajaí, e a compra de respiradores por R$ 33 milhões.

No Centro Administrativo, o novo pedido foi visto como um novo problema para o governo resolver enquanto deveria estar concentrado na gestão da pandemia.

Fonte: NSC