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Golpe na venda de celulares: Suspeitos de estelionato tem veículos de luxo apreendidos em Chapecó

(Foto: Rangel Agnolin/ClicRDC)

Uma operação da Polícia Civil apreendeu veículos de luxo em Chapecó, na manhã desta segunda-feira (3), que teriam sido comprados com dinheiro proveniente de crimes de estelionato. Segundo o delegado responsável pelos trabalhos, Thiago de Oliveira, 10 pessoas são investigadas por crimes de estelionato, falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O delegado explicou que elas vendiam aparelhos celulares abaixo do valor de mercado, com 50% de entrada e o restante do valor quando o cliente recebesse o produto. No entanto, a maioria dos clientes não receberam os celulares.

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A apreensão foi possível após a autorização do Poder Judiciário para o sequestro de 13 veículos dos investigados, dos quais oito foram apreendidos. Também foi autorizado o bloqueio de oito contas bancárias e quebra do sigilo bancário.

Thiago de Oliveira explicou que as investigações iniciaram em maio e no decorrer dos trabalhos foram identificados os crimes. “O lucro angariado pelos responsáveis desse esquema ele é, por baixo, de R$4,5 milhões”, disse.

Atuação

Conforme o delegado, o grupo vendia celulares novos abaixo do preço de mercado. “Eles vendiam os aparelhos celulares novos, todos homologados pela Anatel, por valores muito abaixo do mercado e prometiam a entrega dele de 14 a 21 dias – posteriormente mudaram o prazo para 14 a 31 dias, com entrada de 50% do valor da compra e os outros 50% na entrega do produto”.

Thiago explicou que alguns produtos foram entregues, mas a maioria dos itens os clientes não receberam. Além disso, que os aparelhos eram comprados pelos investigados pelo valor normal, mas era vendido abaixo do preço. O lucro dos investigados foi referente aos aparelhos que foi recebida a entrada, mas não foi entregue o produto.

O delegado destacou ainda que a investigação esta em andamento. Thiago explicou que em Chapecó as vendas aconteciam em uma loja de telefonia.

“As vendas eram realizadas em Chapecó e também em outras 12 cidades da região Sul do país, mas o dinheiro era todo depositado na conta da responsável de Chapecó”, explicou.

 

Fonte: ClicRDC