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Duas mulheres são presas no caso dos motoristas de aplicativo desaparecidos

Evanir Pires dos Santos Taborda e Simone da Silva Fialho estavam desaparecidos desde o dia 20 de janeiro. – Foto: Arquivo Pessoal/ND

Em Chapecó, duas mulheres foram presas pela Polícia Civil pelas mortes de um casal de motoristas de aplicativo. Elas tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça na investigação do caso feita pela Divisão de Investigação Criminal (DIC), de Chapecó, e foram capturadas na noite de quarta-feira (19). Os corpos das vítimas foram localizados enterrados em área de mata, na quarta-feira (19).

> ATUALIZAÇÃO: Caso do casal que estava desaparecido desde Janeiro

Um homem de 56 anos apontado pela investigação como o executor dos crimes também teve a prisão preventiva e está foragido. As vítimas foram mortas a tiros. A motivação estaria ligada a um negócio mal sucedido feito pelo homem morto – a mulher morta não teria relação a respeito.

O casal encontrado morto estava desaparecido desde o dia 20 de janeiro. As buscas aos corpos começaram na noite de terça-feira (18) e se estenderam até a madrugada de quarta-feira.

Durante a quarta-feira, de dia, houve o auxílio do cão farejador do Corpo de Bombeiros de Xanxerê para a localização dos restos mortais, que estavam enterrados em duas covas, uma ao lado da outra, em área de mata, no interior de Chapecó. Essas diligências contaram com o apoio da equipe do Helicóptero da Polícia Civil SAERFron e da Prefeitura de Chapecó.

Na investigação, a DIC ouviu mais de 50 pessoas. Um chinelo da vítima encontrado na área fez com que as buscas na região fossem intensificadas com o cão dos Bombeiros.

A Polícia Civil continua as investigações para localizar e prender o homem que está foragido.

Os detalhes do trabalho policial foram apresentados em uma entrevista coletiva na quinta-feira (20), na Delegacia Regional de Chapecó.

Participaram o Diretor de Polícia de Fronteira, Delegado de Polícia Carlos Augusto Morbini; o Delegado Regional de Polícia em Chapecó, Ricardo Casagrande; o Delegado de Polícia da DIC e responsável pelas investigações, Wagner Papini e o gerente do Instituto Geral de Perícias (IGP/SC), Jean Osnildo dos Santos.


Fonte: Polícia Civil Regional de Chapecó