Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Duke, nos Estados Unidos, publicado na revista científica “Science” em setembro, comparou a eficiência de 14 tipos de máscara. Veja na imagem, organizada da mais eficiente para a menos eficiente:
Eles mediram o quanto as máscaras conseguiam impedir que as gotículas expelidas por uma pessoa ao falar se espalhassem pelo ambiente.
Os cientistas notaram que falar através das polainas de pescoço parecia dispersar as gotículas maiores em várias menores.
“Considerando que as partículas menores são transportadas pelo ar por mais tempo do que as gotas grandes (as gotas maiores caem mais rápido), o uso de tal máscara pode ser contraproducente”, alertaram os pesquisadores no estudo.
Para o engenheiro biomédico Vitor Mori, membro do Observatório Covid-19 BR e pesquisador na Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, o ideal é que a máscara tenha malhas bem fechadas – de 2 a 3 camadas de pano. Para verificar, a pessoa pode fazer o teste da luz do sol – vendo se consegue enxergar a luz do sol através da máscara – ou o teste da vela.
“Estando de máscara, tentar apagar um fósforo, uma vela, um isqueiro: se conseguir apagar com certa facilidade, é sinal de que não é tão grossa quanto deveria. Isso serve para ver a qualidade da máscara – mas não adianta se ela não ajusta [no rosto]”, reforça Mori.
O pesquisador pontua que as N95 podem ser úteis para aumentar a proteção em determinados locais, como o transporte público.
“Se você está num lugar fechado, mal ventilado e com aglomeração e não ir para esse local não é uma opção, uma máscara do tipo N95/PFF2 aumentaria a segurança por parte daqueles que estão usando”, avalia.
Fonte: G1