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Covid-19: O pior já passou para o Brasil?

Foto: Olhar Digital

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta semana que o pico da pandemia do novo coronavírus ainda não chegou na América do Sul. O continente é considerado o epicentro da Covid-19 e o Brasil é o país mais afetado, segundo a organização. Para avaliar a atual situação da pandemia no país, a CNN convidou o médicos Roberto Kalil e o professor da USP Domingos Alves para comentar os principais números da doença.

Kalil, que é cardiologista e presidente do conselho do Instituto do Coração (InCor), exemplificou com o estado e a capital de São Paulo sobre a estabilização da pandemia no Brasil.

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“A doença afetou os estados de maneiras diferentes. Se voltando para São Paulo, por exemplo, a capital está há 10 dias estável, não houve aumento de casos”, defendeu afirmando que o número de leitos de UTI também foi ampliado. “Tanto a capital quanto o estado estão entrando em faixa de equilíbrio”.

O professor doutor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, Domingos Alves, rebateu o colega ao indicar que o Brasil detém a maior aceleração na curva de casos e óbitos em relação a vários países que, no mesmo período, já estavam reduzindo o número de casos.

“Estamos numa evolução muito rápida [da pandemia no país]. (…) Não consigo entender onde que se apresenta para o estado e o munícipio de São Paula uma estabilização, é possível ver que por dois ou três dias há uma flutuação nos dados, principalmente por causa dos atrasos na colocação de dados no painel”, sustentou.

Sobre uma possível segunda onda da pandemia, o dr. Kalil disse que é fundamental retomar as atividades sob cuidados rigorososo.

“A situação do Brasil realmente não é confortável e a flexibilização é uma realidade, tem que ser com muita responsabilidade. (…) Já que estamos tendo a flexibilização, as pessoas têm que continuar com o distanciamento social, o uso de máscaras e luvas, todos os cuidados necessários.”

 

Fonte: CNN Brasil