O gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Mendes, afirmou à CNN nesta segunda-feira (20) que na Fase 3 dos testes da vacina chinesa Coronavac o objetivo é verificar se ela é segura e eficaz, além de determinar a porcentagem de pessoas que a substância conseguirá imunizar.
Segundo ele, essa etapa costuma demorar muito tempo, mas no cenário atual – em meio à pandemia da Covid-19 -, há novas estratégias para acelerar esses estudos.
A Anvisa autorizou o Instituto Butantan a iniciar os testes da vacina Coronavac nesta segunda em São Paulo.
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“A gente espera que em alguns meses tenha dados preliminares para poder avaliar o desempenho. Mas isso depende da capacidade do centro de recrutar e da capacidade de ter voluntários que vão conseguir se incluir nos critérios de recrutamento”, disse Mendes.
Ele afirmou ainda que o Brasil tem sido muito buscado para realizar pesquisas de vacina, pois há uma exposição muito grande do vírus no país.
Na semana passada, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou à CNNque a vacina feita pelo laboratório Sinovac pode ser aprovada pela Anvisa em novembro, caso a terceira e última fase de testes ocorra como o esperado.
“Estamos desenvolvendo a terceira fase de testes da vacina da Sinovac com o Instituto Butantan com 9 mil voluntários – todos médicos e paramédicos – de seis estados. O medicamento foi elogiado nessa sexta-feira (17) pela OMS como uma vacina qualificada e bem avançada para a imunização da população. Se os resultados forem bons e sem efeitos colaterais, a vacina poderá ser aprovada no início de novembro para ser fabricada em larga escala no Brasil”, disse o governador paulista.
Fonte: CNN