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Comunidade escolar da rede estadual de ensino manifesta contrariedade a municipalização em frente a Câmara Municipal de Chapecó

Foto: Arquivo Pessoal

Na tarde de ontem, 17 de agosto, a Coordenadoria Regional de Educação (CRE), diretores e representantes da App e CDE de sete escolas foram chamados/as. Sendo elas, EEB Marechal, Pedro Maciel, Luiza Santin, Geni Comel, Sonia Zani, Alécio Cella e Neiva Costela. A afirmativa apresentada é de que entre agosto e setembro as escolas serão municipalizadas. Irá ocorrer o processo de transição. Ou seja, para desta forma, em 2022 professores/as, estudantes se deslocarem para outras escolas.

O fato, porém, segundo professores, não está de acordo com a reunião realizada no último 22 de julho com o Chefe da Casa Civil de Santa Catarina, Eron Giordani. Ainda, em 24 de junho representantes de escolas e do Sinte-SC, Sinte Regional Chapecó, mandato da vereadora Deise Schilke e da Deputada Estadual Luciane Carminatti se reuniram com a coordenadora da CRE. Na ocasião, foi apresentada a informação de que estudo para implementação da municipalização estava sendo realizado.

Desde então, nenhum tipo de audiência pública ou diálogo com a comunidade escolar foi realizado, tanto pelo governo municipal como estadual.

Junto do Sinte Regional Chapecó, trabalhadores/as em Educação realizaram reunião online através do endereço eletrônico: neste link e decidiram por unanimidade, ir para as ruas, nesta quarta-feira (18) com todos os cuidados necessários e contestar a medida. Entre as preocupações apresentadas estão a possibilidade de evasão escolar de alunos, diminuição no quadro de vagas para profissionais da educação e perda do patrimônio histórico de cada escola.

 


Fonte: SINTE