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Coluna | São as pessoas que importam | Preservar a Amazônia

Coluna: São as pessoas que importam, de Odair Balen. Imagem: Barriga Verde Notícias

Preservar a Amazônia

Duas notícias chamaram a atenção por esses dias na internet. Uma delas é que o delegado da Polícia Federal do Amazonas apreendeu mais de 200 mil m³ de madeira de empresas que não estavam com a documentação em dia junto aos órgãos públicos. A outra é o ministro do Meio Ambiente solicitando a cooperação externa de US$ 1 bilhão, ou seja, 5,7 bilhões de reais para reduzir o desmatamento da mesma Amazônia.

Há poucos dias o país colocou em órbita um satélite chamado Amazônia 1 que girará sobre a Amazônia e a cada 5 dias poderá fornecer imagens que aferirão a evolução/involução do desmatamento nessa região. Tanto o delegado da Polícia Federal quanto o ministro do meio ambiente têm razão, precisamos preservar nossos recursos naturais. No entanto, entendo que a razão do delegado é muito mais interessante do que a solicitação do ministro.

Nós temos que lutar para preservar nossos recursos naturais, e se há desmatamento é por causa de maus brasileiros. O Governo deveria agir com mais severidade em relação a essas pessoas que pensam apenas no dinheiro que beneficiará o envolvido, e não, pensam nos custos sociais gerados pelo desmatamento, e que prejudicará o restante da sociedade brasileira e mundial. Defender nossos recursos é tão importante quanto nossa segurança nacional.

O painel intergovernamental de 02 de novembro de 2014 formado por cientistas, preocupado com o aquecimento global,  informou que “o insucesso na redução das emissões…poderá ameaçar a sociedade com a escassez de alimentos, crises de refugiados, a inundação de importantes cidades e países insulares inteiros, a extinção em massa de plantas e animais e um clima tão drasticamente alterado que poderá se tornar perigoso para as pessoas trabalharem ou se divertirem ao ar livre nos períodos mais quentes do ano”.

Preservar a Amazônia interessa à sociedade mundial, mas principalmente, aos brasileiros. Não dá para passar uma boiada, e fechar os olhos, apenas em nome dos interesses econômicos. Não podemos ser neutros nessa questão do meio ambiente. Logo, uma consciência ecológica existirá se houver também o engajamento das empresas, além da devida sensibilização das pessoas para com suas responsabilidades e atitudes individuais em relação ao meio ambiente.

Odair Balen


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